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Polonês de 19 anos que chamou príncipe Harry de "traidor da raça" é preso

Jovem neonazista insinuou que o membro da família real britânica deveria ser baleado; ele foi condenado a 4 anos e 3 meses de prisão

Harry: Príncipe foi alvo de extremista polonês após casamento com a atriz norte-americana Meghan Markle (foto), que é filha de mãe negra (Samir Hussein/WireImage/Getty Images)

Harry: Príncipe foi alvo de extremista polonês após casamento com a atriz norte-americana Meghan Markle (foto), que é filha de mãe negra (Samir Hussein/WireImage/Getty Images)

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Reuters

Publicado em 18 de junho de 2019 às 14h00.

Última atualização em 18 de junho de 2019 às 14h04.

Londres — Um jovem neonazista que chamou o príncipe Harry de "traidor da raça" meses depois do casamento do britânico com a atriz norte-americana Meghan Markle e insinuou que ele deveria ser baleado foi condenado a 4 anos e 3 meses de prisão nesta terça-feira, noticiou a rede BBC.

Michal Szewczuk, de 19 anos, publicou propaganda de extrema-direita na internet que incluiu uma imagem de Harry, o duque de Sussex, com uma arma apontada para a cabeça e a legenda "Te vejo mais tarde, traidor da raça". A imagem foi postada meses depois do casamento de Harry com Meghan, filha de mãe negra e pai branco.

Szewczuk e o co-acusado Oskar Dunn-Koczorowski, de 18 anos, ambos cidadãos poloneses, se declararam culpados de incentivar o terrorismo, e Szewczuk também assumiu cinco acusações de posse de material passível de ser usado por alguém que planeja um ato terrorista.

"Dunn-Koczorowski e Szewczuk se veem claramente como superiores à maioria da sociedade, e sentem que sua tarefa é expressar suas crenças, ensinando outros por sua vez", disse o detetive-chefe Martin Snowden, chefe de policiamento de contraterrorismo do norte da Inglaterra.

"A quantidade considerável de material que eles postaram em canais de redes sociais não só reflete suas crenças extremistas, mas pretendia incentivar outros a realizarem atos desprezíveis".

Szewczuk foi condenado a 4 anos e 3 meses de prisão, e Dunn-Koczorowski a 18 meses.

Outras postagens dos dois incluíram demonstrações de apoio ao assassino em série norueguês de extrema-direita Anders Breivik e ao grupo neonazista Sonnenkrieg Division.

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