Políticos e religiosos gregos dizem "nunca mais ao nazismo"
A polêmica coletiva de imprensa do líder da formação neonazista também provocou críticas da Federação de Jornalistas Gregos
Da Redação
Publicado em 9 de maio de 2012 às 16h24.
Atenas - A comoção criada pela chegada ao Parlamento grego de um partido neonazista causou a reação, nesta quarta-feira, de vários políticos e religiosos da comunidade judaica, que pediram para que a luta contra o racismo e "os nostálgicos do nazismo " não seja abandonada .
O conselho judaico da Grécia indicou, em um comunicado, que a entrada na câmara legislativa, pela primeira vez na história da Grécia, dos deputados do Chryssi Avghi (Amanhecer Dourado) "atenta seriamente contra a democracia grega".
"A eleição dos nostálgicos do fascismo e do nazismo" leva os "cidadãos, os democratas, a imprensa, as pessoas de cultura a unirem suas forças para combater o racismo, a xenofobia, o antissemitismo", acrescentou o texto.
O ministro do Interior, Tassos Giannitsis, aproveitou a celebração, nesta quarta-feira, na Grécia da capitulação nazista em 1945 para desejar que "em um país profundamente democrático como a Grécia, a ironia da história não nos conduza de novo à emergência de tais fenômenos".
O prefeito de Tesalônica, Yannis Butaris, pediu que "o partido nazista" seja declarado ilegal na Grécia. A segunda cidade do país abrigou até a Segunda Guerra Mundial uma importante comunidade judaica de origem sefardita que teve grande parte de seus membros exterminados pelos nazistas.
A polêmica coletiva de imprensa do líder da formação neonazista depois da divulgação dos resultados das eleições legislativas (6,97% dos votos e 21 deputados) também provocou críticas da Federação de Jornalistas Gregos (POESY).
Segundo imagens divulgadas na internet, um jovem de cabeça raspada obrigou, aos gritos, os jornalistas a se levantarem quando o líder da formação, Nikos Mihaloliakos, entrou na sala.
Em um comunicado, a POESY alertou "aos nostálgicos de Hitler e, em particular aos 'valentes homens de camisas negras', que nenhum jornalista será coagido, ameaçado e, sobretudo, aterrorizado".
"Chegou o tempo do terror para os traidores da pátria", disse o líder do Amanhecer Dourado durante a coletiva de imprensa.
Atenas - A comoção criada pela chegada ao Parlamento grego de um partido neonazista causou a reação, nesta quarta-feira, de vários políticos e religiosos da comunidade judaica, que pediram para que a luta contra o racismo e "os nostálgicos do nazismo " não seja abandonada .
O conselho judaico da Grécia indicou, em um comunicado, que a entrada na câmara legislativa, pela primeira vez na história da Grécia, dos deputados do Chryssi Avghi (Amanhecer Dourado) "atenta seriamente contra a democracia grega".
"A eleição dos nostálgicos do fascismo e do nazismo" leva os "cidadãos, os democratas, a imprensa, as pessoas de cultura a unirem suas forças para combater o racismo, a xenofobia, o antissemitismo", acrescentou o texto.
O ministro do Interior, Tassos Giannitsis, aproveitou a celebração, nesta quarta-feira, na Grécia da capitulação nazista em 1945 para desejar que "em um país profundamente democrático como a Grécia, a ironia da história não nos conduza de novo à emergência de tais fenômenos".
O prefeito de Tesalônica, Yannis Butaris, pediu que "o partido nazista" seja declarado ilegal na Grécia. A segunda cidade do país abrigou até a Segunda Guerra Mundial uma importante comunidade judaica de origem sefardita que teve grande parte de seus membros exterminados pelos nazistas.
A polêmica coletiva de imprensa do líder da formação neonazista depois da divulgação dos resultados das eleições legislativas (6,97% dos votos e 21 deputados) também provocou críticas da Federação de Jornalistas Gregos (POESY).
Segundo imagens divulgadas na internet, um jovem de cabeça raspada obrigou, aos gritos, os jornalistas a se levantarem quando o líder da formação, Nikos Mihaloliakos, entrou na sala.
Em um comunicado, a POESY alertou "aos nostálgicos de Hitler e, em particular aos 'valentes homens de camisas negras', que nenhum jornalista será coagido, ameaçado e, sobretudo, aterrorizado".
"Chegou o tempo do terror para os traidores da pátria", disse o líder do Amanhecer Dourado durante a coletiva de imprensa.