Exame Logo

Policial não é indiciado e violência explode em Ferguson

A polícia da cidade norte-americana foi alvo de tiros de manifestantes revoltados com a decisão da justiça

Loja incendiada durante protestos em Ferguson, Missouri, após o anúncio de que o policial que matou jovem negro desarmado não será indiciado (Michael B. Thomas/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 25 de novembro de 2014 às 06h31.

Ferguson - A polícia de Ferguson foi alvo de tiros de manifestantes revoltados com a decisão da justiça de não indiciar o policial branco que matou um jovem negro desarmado em agosto, informou o chefe de polícia de St. Louis.

John Belmar descreveu uma noite de fúria e extrema violência, mas afirmou que ninguém foi morto. Doze prédios ainda estavam em chamas, horas depois do anúncio do promotor, e 29 pessoas foram detidas.

O policial Darren Wilson não será acusado judicialmente pela morte do jovem negro Michael Brown, que estava desarmado quando foi baleado em agosto na cidade de Ferguson, Missouri, anunciou na segunda-feira o promotor Robert McCulloch.

O promotor foi o encarregado de anunciar a decisão de um grande júri, que deliberou durante três meses sobre a morte de Michael Brown, que recebeu seis tiros do policial Wilson.

A decisão, aguardada por centenas de pessoas nas ruas de Ferguson, provocou novos distúrbios na cidade, já sacudida por protestos em agosto passado.

Logo após o anúncio, por volta das 2H00 GMT (0H00 Brasília), manifestantes passaram a atirar objetos contra os policiais, aos gritos de "sem justiça não há paz". Os agentes reagiram lançando bombas de gás lacrimogêneo para dispersar a multidão, constatou a AFP.

"Estamos profundamente decepcionados de que o assassino do nosso filho não tenha que sofrer as consequências de seus atos", declarou a família de Brown, pedindo "respeitosamente que qualquer manifestação seja pacífica".

O presidente Barack Obama fez um apelo à calma em Ferguson: "Somos uma nação baseada no respeito à lei".

Obama destacou que todos os protestos devem ocorrer de "maneira pacífica", lembrando que os familiares de Brown rejeitaram qualquer ato de violência .

Michael Brown, 18 anos, morreu no dia 9 de agosto atingido com seis tiros disparados por Darren Wilson, 28, em plena luz do dia em uma rua de Ferguson, cidade de cerca de 21.000 habitantes do subúrbio de Saint Louis.

A polêmica morte reavivou as tensões raciais e provocou manifestações que muitas vezes terminaram em distúrbios. Quase 70% da população de Ferguson é negra, mas as autoridades políticas e policiais são majoritariamente brancas.

Veja também

Ferguson - A polícia de Ferguson foi alvo de tiros de manifestantes revoltados com a decisão da justiça de não indiciar o policial branco que matou um jovem negro desarmado em agosto, informou o chefe de polícia de St. Louis.

John Belmar descreveu uma noite de fúria e extrema violência, mas afirmou que ninguém foi morto. Doze prédios ainda estavam em chamas, horas depois do anúncio do promotor, e 29 pessoas foram detidas.

O policial Darren Wilson não será acusado judicialmente pela morte do jovem negro Michael Brown, que estava desarmado quando foi baleado em agosto na cidade de Ferguson, Missouri, anunciou na segunda-feira o promotor Robert McCulloch.

O promotor foi o encarregado de anunciar a decisão de um grande júri, que deliberou durante três meses sobre a morte de Michael Brown, que recebeu seis tiros do policial Wilson.

A decisão, aguardada por centenas de pessoas nas ruas de Ferguson, provocou novos distúrbios na cidade, já sacudida por protestos em agosto passado.

Logo após o anúncio, por volta das 2H00 GMT (0H00 Brasília), manifestantes passaram a atirar objetos contra os policiais, aos gritos de "sem justiça não há paz". Os agentes reagiram lançando bombas de gás lacrimogêneo para dispersar a multidão, constatou a AFP.

"Estamos profundamente decepcionados de que o assassino do nosso filho não tenha que sofrer as consequências de seus atos", declarou a família de Brown, pedindo "respeitosamente que qualquer manifestação seja pacífica".

O presidente Barack Obama fez um apelo à calma em Ferguson: "Somos uma nação baseada no respeito à lei".

Obama destacou que todos os protestos devem ocorrer de "maneira pacífica", lembrando que os familiares de Brown rejeitaram qualquer ato de violência .

Michael Brown, 18 anos, morreu no dia 9 de agosto atingido com seis tiros disparados por Darren Wilson, 28, em plena luz do dia em uma rua de Ferguson, cidade de cerca de 21.000 habitantes do subúrbio de Saint Louis.

A polêmica morte reavivou as tensões raciais e provocou manifestações que muitas vezes terminaram em distúrbios. Quase 70% da população de Ferguson é negra, mas as autoridades políticas e policiais são majoritariamente brancas.

Acompanhe tudo sobre:Estados Unidos (EUA)JustiçaPaíses ricosPolítica no BrasilPreconceitosProtestosRacismoViolência policial

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Mundo

Mais na Exame