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Polícia turca mata 5 em operação contra célula do Estado Islâmico

Forças especiais da polícia iniciaram a batida na residência do bairro de Meram, na cidade de Konya, a 260 quilômetros da capital Ancara

Policiais turcos: troca de tiros teve início depois que os ocupantes da casa resistiram à polícia (Murad Sezer / Reuters/Reuters)

Policiais turcos: troca de tiros teve início depois que os ocupantes da casa resistiram à polícia (Murad Sezer / Reuters/Reuters)

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Reuters

Publicado em 12 de julho de 2017 às 09h24.

Istambul - A polícia da Turquia matou cinco militantes do Estado Islâmico em uma operação realizada em uma casa de Konya, cidade do centro do país, nesta quarta-feira, e quatro policiais ficaram feridos sem gravidade, disse o escritório do governador provincial.

Forças especiais da polícia iniciaram a batida na residência do bairro de Meram às 5h15 (horário local) por acreditarem que a célula militante planejava um ataque, relatou a agência de notícias Dogan.

Segundo a agência, havia suspeitas de que os homens podiam estar tramando atacar eventos que estão sendo realizados nesta semana para comemorar o primeiro aniversário de uma tentativa de golpe militar no país em 15 de julho.

A operação foi conduzida como parte de medidas de segurança para proteger edifícios ao logo de rotas usadas por veículos militares, e a batida na casa foi realizada em busca de um militante do Estado Islâmico procurado, informou o comunicado do escritório do governador de Konya.

Uma troca de tiros teve início depois que os ocupantes da casa resistiram à polícia, e cinco rifles Kalashnikov, uma pistola e munições foram apreendidos durante a batida, acrescentou o comunicado. O trabalho para identificar os mortos está em andamento.

A polícia isolou a área e veículos que se aproximavam foram revistados depois do confronto, que ocorreu durante operações policiais em 10 endereços diferentes de Konya, segundo a Dogan.

Militantes do Estado Islâmico já realizaram ataques com armas e bombas na Turquia. Muitos combatentes estrangeiros também atravessaram o solo turco nos últimos anos para se unirem a seu autoproclamado califado na Síria e no Iraque.

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