Mundo

Homem dispara em frente a embaixada dos EUA e é preso

O agressor disparou com uma escopeta de caça e gritou: "Juro em nome de Deus, não jogueis conosco", informou agência de notícias

Tanque em rua de Ancara durante ação militar na Turquia (Amateur Video/via Reuters)

Tanque em rua de Ancara durante ação militar na Turquia (Amateur Video/via Reuters)

E

EFE

Publicado em 20 de dezembro de 2016 às 06h16.

Última atualização em 20 de dezembro de 2016 às 06h17.

Ancara - Um homem abriu fogo na madrugada desta terça-feira em frente a embaixada dos Estados Unidos em Ancara, localizada a 100 metros do local onde um policial turco assassinou ontem o embaixador russo na Turquia, Andrey Karlov.

O atacante foi detido pelo pessoal de segurança da embaixada americana e o incidente não causou vítimas, segundo informou o o canal de notícias turco "NTV".

O agressor disparou com uma escopeta de caça e gritou: "Juro em nome de Deus, não jogueis conosco", informou a agência de notícias "IHA".

A imprensa local pró-governo turco acusa a CIA (Agência Central de Inteligência americana) de estar por trás do ataque contra o embaixador russo.

Os Estados Unidos anunciou o fechamento de sua embaixada e consulados na Turquia durante o dia de hoje, após os ataques de ontem à noite.

A embaixada americana em Ancara e os consulados de Istambul e Adana, no sul do país, permanecerão inativos durante todo dia de hoje.

O Irã também anunciou o fechamento de sua embaixada e consulados, e recomenda a seus cidadãos não viajem para Turquia, segundo informações divulgadas pelo jornal "Cumhuriyet".

A embaixada iraniana em Ancara e os consulados em Istambul, Trebizonda e Erzurum, no norte e no leste do país, também permanecerão fechados durante toda esta terça-feira. EFE

Acompanhe tudo sobre:Segurança públicaTurquia

Mais de Mundo

Governo de Bangladesh restaura internet após protestos

Israel promete ‘revanche’ contra Hezbollah após foguete matar 12 em campo de futebol

'Farei com que se respeite o resultado eleitoral', diz Maduro após votar em Caracas

Maduro pede desculpas por impedir entrada de ex-mandatários que observariam eleições

Mais na Exame