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Polícia israelense faz operação contra imigração africana

Segundo a edição digital do jornal 'Yedioth Ahronoth', a operação se centrou em uma área próxima à estação de ônibus de Tel Aviv


	Funcionário da imigração analisa documentos de africanos na cidade de Tel Aviv: lei aprovada recentemente no Parlamento israelense impede a entrada de africanos que chegam de forma ilegal no país
 (Jack Guez/AFP)

Funcionário da imigração analisa documentos de africanos na cidade de Tel Aviv: lei aprovada recentemente no Parlamento israelense impede a entrada de africanos que chegam de forma ilegal no país (Jack Guez/AFP)

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Da Redação

Publicado em 5 de dezembro de 2014 às 07h46.

Jerusalém - A Polícia de Israel fechou na noite desta quinta-feira 30 clubes noturnos frequentados por imigrantes ilegais africanos e litigantes de asilo no sul de Tel Aviv, informou hoje a imprensa local.

Segundo a edição digital do jornal 'Yedioth Ahronoth', a operação se centrou em uma área próxima à estação de ônibus da cidade litorânea e é a mais ampla realizada até o momento pela Polícia israelense contra a imigração ilegal procedente da África.

Essa atuação, acrescenta, está relacionada com a lei aprovada recentemente no Parlamento israelense para impedir a entrada no país e facilitar a detenção por longos períodos de tempo em uma prisão do deserto do Neguev daqueles africanos que chegam a Israel de forma ilegal na busca de asilo.

A nova versão da lei - a terceira depois que a Corte Suprema anulou as outras duas anteriores por violar os direitos dos imigrantes - autoriza o Governo israelense manter detidos os imigrantes ilegais por períodos superiores a 20 meses na prisão de Holot, no sul de Israel.

Durante a operação de ontem à noite, a Polícia também confiscou grandes quantidades de álcool falsificado, drogas e objetos roubados, assegura o meio, que não deu dados do número de detidos.

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