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Polícia investiga explosão a 500 metros da embaixada de Israel na Dinamarca

Caso acontece uma semana após granadas serem detonadas perto da representação diplomática

Policiais são vistos protegendo uma área perto da embaixada israelense em Copenhague, em 2 de outubro de 2024. A polícia dinamarquesa disse na quarta-feira que estava investigando duas explosões que ocorreram em uma área perto da embaixada israelense na capital (AFP/AFP)

Policiais são vistos protegendo uma área perto da embaixada israelense em Copenhague, em 2 de outubro de 2024. A polícia dinamarquesa disse na quarta-feira que estava investigando duas explosões que ocorreram em uma área perto da embaixada israelense na capital (AFP/AFP)

Agência o Globo
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Agência de notícias

Publicado em 7 de outubro de 2024 às 11h02.

Última atualização em 7 de outubro de 2024 às 13h43.

A polícia de Copenhague abriu uma investigação nesta segunda-feira após uma explosão ser detectada a cerca de 500 metros da embaixada de Israel, cinco dias após a representação diplomática do Estado judeu no país nórdico ser alvo de um outro ataque. A detonação aconteceu no dia em que o atentado do Hamas contra Israel completa um ano.

"Estamos tentando determinar se pode haver uma ligação com o incidente na embaixada israelense", disse o inspetor de polícia Trine Møller aos repórteres. "Nada indica que este seja o caso", acrescentou.

Imagens da imprensa local mostraram vestígios da explosão em frente a um prédio residencial.

Explosões muito próximas à mesma embaixada foram ouvidas na semana passada, provavelmente causadas pelo lançamento de granadas. Segundo o Ministério Público, dois jovens suecos, de 16 e 19 anos, foram colocados em prisão preventiva durante 27 dias.

Na semana passada, a embaixada de Israel na Suécia foi alvo de disparos, que não causaram feridos. Os serviços de inteligência suecos não descartam o envolvimento iraniano nestes dois incidentes.

Os sinais de antissemitismo nos países nórdicos e na Europa são motivo de preocupação entre as autoridades locais. No sábado, a primeira-ministra da Dinamarca, Mette Frederiksen, afirmou haver "um alto nível de ameaça na Dinamarca", referindo-se ao risco de terrorismo.

"Se houver necessidade de a polícia obter mais equipamentos para lidar com a situação, então o governo está mais do que pronto para ouvir. Todos os dinamarqueses devem poder se sentir seguros", escreveu em uma publicação nas redes sociais no sábado.

A polícia dinamarquesa também anunciou que irá reforçar os controles de fronteira com a Suécia — apontada como origem dos supostos radicais — e com a Alemanha, segundo noticiou o jornal The Copenhagen Post.

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