Polícia interrogará maquinista de trem que descarrilou
Autoridades atribuíram o acidente, que matou pelo menos 78 pessoas, ao excesso de velocidade
Da Redação
Publicado em 28 de julho de 2013 às 09h50.
Santiago de Compostela - O maquinista do um trem espanhol da Renfe que descarrilou matando pelo menos 78 pessoas está sob vigilância policial num hospital na sexta-feira.
Autoridades atribuíram o acidente ao excesso de velocidade. O trem, que ia de Madri para a localidade de Ferrol, descarrilou numa curva fechada na entrada de Santiago de Compostela, para em seguida bater em um muro e pegar fogo.
O acidente, um dos piores da história ferroviária europeia, ocorreu na noite de quarta-feira, na véspera da celebração do padroeiro local, que é uma das maiores festividades do catolicismo.
Um juiz de Santiago de Compostela, capital da Galícia, foi destacado para investigar o caso e determinou que a polícia interrogue o maquinista Francisco José Garzón, de 52 anos.
Não ficou claro que tipo de ferimento o maquinista sofreu. Ele não foi preso, mas está sob vigilância no hospital e deve ser ouvido na sexta-feira.
A estatal ferroviária Renfe disse que o maquinista tem 30 anos na empresa e mais de dez conduzindo trens, sendo cerca de um ano nesse trajeto.
O governo galego disse que 95 pessoas continuam hospitalizadas, sendo 32 em estado grave, incluindo quatro crianças. Na manhã de sexta-feira, peritos ainda tentavam identificar 13 cadáveres.
A festa em homenagem a São Tiago, um dos 12 apóstolos de Cristo, foi cancelada, e centenas de pessoas acabaram se dirigindo ao local do acidente, onde viram guindastes recolhendo os destroços dos vagões.
"Meu cunhado mora perto e ficou ajudando a retirar as pessoas, vivas e mortas, a noite toda. Ele está muito abalado. Vim agora com alguns amigos só para ver como isso termina", disse o transeunte Manuel Garcia.
Imagens de uma câmera de segurança mostram o trem, com 247 pessoas a bordo, atingindo um muro de concreto na borda do trilho, enquanto os vagões descarrilavam e a locomotiva virava.
O trem entrou na curva a 190 quilômetros por hora, segundo a imprensa local, sendo que o limite no local era de 80 quilômetros por hora. Os investigadores estão tentando apurar porque a composição estava tão veloz, e por que os limitadores de velocidade não funcionaram.
O impacto foi tão forte que um vagão voou por vários metros e caiu no outro lado de uma barreira de concreto. Corpos ficaram espalhados junto aos trilhos.
Entre os mortos há pelo menos um cidadão dos EUA e um mexicano. Pelo menos um cidadão britânico ficou ferido.
Santiago de Compostela - O maquinista do um trem espanhol da Renfe que descarrilou matando pelo menos 78 pessoas está sob vigilância policial num hospital na sexta-feira.
Autoridades atribuíram o acidente ao excesso de velocidade. O trem, que ia de Madri para a localidade de Ferrol, descarrilou numa curva fechada na entrada de Santiago de Compostela, para em seguida bater em um muro e pegar fogo.
O acidente, um dos piores da história ferroviária europeia, ocorreu na noite de quarta-feira, na véspera da celebração do padroeiro local, que é uma das maiores festividades do catolicismo.
Um juiz de Santiago de Compostela, capital da Galícia, foi destacado para investigar o caso e determinou que a polícia interrogue o maquinista Francisco José Garzón, de 52 anos.
Não ficou claro que tipo de ferimento o maquinista sofreu. Ele não foi preso, mas está sob vigilância no hospital e deve ser ouvido na sexta-feira.
A estatal ferroviária Renfe disse que o maquinista tem 30 anos na empresa e mais de dez conduzindo trens, sendo cerca de um ano nesse trajeto.
O governo galego disse que 95 pessoas continuam hospitalizadas, sendo 32 em estado grave, incluindo quatro crianças. Na manhã de sexta-feira, peritos ainda tentavam identificar 13 cadáveres.
A festa em homenagem a São Tiago, um dos 12 apóstolos de Cristo, foi cancelada, e centenas de pessoas acabaram se dirigindo ao local do acidente, onde viram guindastes recolhendo os destroços dos vagões.
"Meu cunhado mora perto e ficou ajudando a retirar as pessoas, vivas e mortas, a noite toda. Ele está muito abalado. Vim agora com alguns amigos só para ver como isso termina", disse o transeunte Manuel Garcia.
Imagens de uma câmera de segurança mostram o trem, com 247 pessoas a bordo, atingindo um muro de concreto na borda do trilho, enquanto os vagões descarrilavam e a locomotiva virava.
O trem entrou na curva a 190 quilômetros por hora, segundo a imprensa local, sendo que o limite no local era de 80 quilômetros por hora. Os investigadores estão tentando apurar porque a composição estava tão veloz, e por que os limitadores de velocidade não funcionaram.
O impacto foi tão forte que um vagão voou por vários metros e caiu no outro lado de uma barreira de concreto. Corpos ficaram espalhados junto aos trilhos.
Entre os mortos há pelo menos um cidadão dos EUA e um mexicano. Pelo menos um cidadão britânico ficou ferido.