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Polícia espanhola prende três jihadistas marroquinos em Madri

Forças de segurança acreditam que um dos presos, suposto membro do EI, de 32 anos, é "uma clara ameaça para a segurança" da Espanha

Prisões na Espanha: um dos detidos tinha recolhido grande quantidade de material do Estado Islâmico para cometer atentados (Juan Medina/Reuters)

Prisões na Espanha: um dos detidos tinha recolhido grande quantidade de material do Estado Islâmico para cometer atentados (Juan Medina/Reuters)

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EFE

Publicado em 21 de junho de 2017 às 06h41.

Madri - A polícia da Espanha prendeu nesta quarta-feira, em Madri, três supostos jihadistas marroquinos, um deles considerado extremadamente "perigoso" e aparentemente integrante do Estado Islâmico (EI), informou o Ministério de Interior.

As forças de segurança acreditam que o suposto membro do EI, de 32 anos, é "uma clara ameaça para a segurança" da Espanha e o seu perfil coincide com o dos terroristas recentemente envolvidos nos atentados do Reino Unido e França.

O detido tinha recolhido grande quantidade de material do Estado Islâmico para cometer atentados, bem como documentos enviados para doutrinar potenciais terroristas em técnicas sobre o manejo de armas e explosivos.

A polícia detectou contatos deste indivíduo, através das redes sociais, com membros ativos do EI situados em zonas de combate na Síria e Iraque.

Em seu papel de doutrinação, os detidos pretendiam captar pessoas do seu entorno para que fizessem a "jihad violenta" na Espanha.

Essa é a situação que parecia se encontrar os outros dois detidos, de 33 e 38 anos, que viviam com o principal preso e que estavam começando nas práticas terroristas, disse a polícia espanhola.

Esta operação faz parte da estratégia da polícia espanhola, buscando a rápida detecção e neutralização de indivíduos muito radicalizados, antes de cometerem atos terroristas.

Desde que a Espanha subiu, em junho de 2015, para 4 o nível de alerta antiterrorista, as forças de segurança detiveram 172 supostos terroristas jihadistas.

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