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Polícia diz ter situação sob controle após explosão em Bruxelas

Segundo a polícia, uma pessoa havia sido "neutralizada" depois de uma pequena explosão

Estação central em Bruxelas em 2016: as autoridades evacuaram a Estação Central e a vizinha Grand Place (Francois Lenoir/Reuters)
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Reuters

Publicado em 20 de junho de 2017 às 16h40.

Última atualização em 20 de junho de 2017 às 21h26.

Bruxelas - Soldados belgas balearam um suposto agressor "terrorista" na Estação Central de Bruxelas nesta terça-feira, mas não houve outras vítimas e a situação foi controlada após pessoas serem retiradas, disseram autoridades.

O promotor federal Eric Van Der Sypt afirmou a repórteres cerca de três horas após o incidente que uma pequena explosão estava sendo tratada como um "ataque terrorista". Ele disse que ainda é incerto se o homem estava morto e sua identidade ainda é desconhecida.

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Ele se negou a comentar sobre relatos de testemunhas de que o suspeito teria gritado slogans islâmicos, incluindo "Allahu Akbar" - Deus é o maior, em árabe - antes de detonar um aparato em um carrinho de bagagem em uma passagem subterrânea da estação ferroviária.

A polícia rapidamente esvaziou a estação e áreas adjacentes no histórico centro de Bruxelas após o incidente por volta das 20h30, no horário local. As ruas estavam repletas de turistas e moradores aproveitando uma noite quente, mas rapidamente ficaram desertas. O tráfego ferroviário foi amplamente suspenso.

Nicolas Van Herrewegen, um funcionário da estação, disse à emissora pública RTBF que viu um homem gritando em um piso inferior da estação da década de 1930, que possui linhas correndo sob o centro da cidade. Ele então aparentou ter gritado "Allahu Akbar" em árabe e ter detonado algo em um carrinho de bagagem.

Pessoas que estavam a cerca de três metros do carrinho não ficaram feridas, acrescentou Herrewegen.

Enquanto o primeiro-ministro Charles Michel consultava seus assessores de segurança, o nível de alerta nacional foi mantido em seu segundo nível mais alto.

A capital belga, onde ficam as sedes da Otan e da União Europeia, está em alerta alto desde que uma célula do Estado Islâmico sediada em Bruxelas realizou um ataque que matou 130 pessoas em Paris em novembro de 2015. Associados destes agressores, quatro meses depois, mataram 32 pessoas em Bruxelas, usando bombas carregadas em carrinhos de bagagens no aeroporto de Bruxelas.

Tropas de combate foram colocadas em centros de transportes e principais áreas públicas desde os ataques em Paris. Uma série de novos ataques nas vizinhas França e Alemanha no ano passado, assim como ataques recentes em Londres e Manchester, aumentaram as preocupações.

O chefe da estação Jean-Michel Michel disse, segundo o jornal DH, que "ouvimos uma explosão. Meu colega pensou que fosse uma bomba. A explosão estava no piso do mezanino. O homem desceu parara as plataformas 3 e 4. Ele disse 'Allahu Akbar'".

"Eu diria que ele tem cerca de 35 anos".

O promotor Van Der Sypt disse: "Por volta das 20h30 houve uma explosão na Estação Central, relativamente pequena em tamanho".

"O possível agressor foi neutralizado pelos soldados presentes. Não podemos confirmar se o homem está vivo ou morto. Não houve outras vítimas. Consideramos isto um ataque terrorista".

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