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Polícia diz que tentativa de ataque na Catalunha foi ato terrorista

O homem estava armado com uma faca e tentava atacar agentes em uma delegacia, quando foi morto a tiros pela polícia

Ataque: um argelino de 29 anos que morava na região metropolitana de Barcelona, entrou na delegacia aos gritos de "Allahu Akbar" (Alá é grande) (Jon Nazca/Reuters)

Ataque: um argelino de 29 anos que morava na região metropolitana de Barcelona, entrou na delegacia aos gritos de "Allahu Akbar" (Alá é grande) (Jon Nazca/Reuters)

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Reuters

Publicado em 20 de agosto de 2018 às 09h19.

Última atualização em 20 de agosto de 2018 às 10h25.

Madri - Um homem armado com uma faca se lançou contra um policial gritando "Alá é grande" em uma delegacia perto de Barcelona nesta segunda-feira, no que a polícia espanhola descreveu como um ato terrorista, e foi morto a tiros.

Segundo a polícia, o homem entrou na delegacia de Cornellà, na região da Catalunha, pouco antes das 4h da manhã, pedindo informações.

Em seguida, ele teria se lançado contra um policial segurando uma faca. O agressor, identificado apenas como morador de Cornellà, foi morto a tiros.

"De qualquer maneira que você veja isso, foi um ataque com faca contra um policial (por um homem que) gritou 'Alá é grande' e outras coisas que foram impossíveis de compreender", disse o chefe da polícia investigativa regional, Rafel Comas, em coletiva de imprensa.

"Por enquanto, estamos tratando isso como um ataque terrorista", acrescentou.

O agressor "queria se matar", disse a polícia em publicação no Twitter. Comas não confirmou reportagens da mídia espanhola que alegaram que o agressor seria um argelino de 29 anos, dizendo apenas que ele estava no país "há anos".

Não há evidências que liguem o ataque a qualquer célula terrorista, disse Comas, acrescentando que a Espanha manterá seu alerta de segurança no nível 4, um abaixo do nível máximo, que indica que um ataque é iminente.

Também nesta segunda-feira, três pessoas ficaram feridas quando um carro subiu em uma calçada na cidade de Casetas, no que uma porta-voz do governo disse posteriormente estar sendo tratado como um acidente.

As duas pessoas que estavam dentro do carro fugiram do local, mas foram detidas em seguida.

 

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