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Polícia de Hong Kong remove último local de protestos

Autoridades de Hong Kong prenderam vários ativistas pró-democracia nesta segunda-feira ao removerem o último dos três locais de protesto

Policial remove local de protestos: cerca de 100 policiais entraram no Causeway Bay para removerem as barricadas (Athit Perawongmetha/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 15 de dezembro de 2014 às 07h37.

Hong Kong - Autoridades de Hong Kong prenderam vários ativistas pró-democracia nesta segunda-feira ao removerem o último dos três locais de protesto, marcando o fim dos acampamentos de manifestação que bloquearam vias da cidade por mais de dois meses.

Cerca de 100 policiais entraram no Causeway Bay, um bairro de lojas popular entre os turistas da China continental, para removerem as barricadas, enquanto os manifestantes tentavam empacotar seus pertences no menor dos três principais acampamentos de protesto.

Um manifestante tocava tambores perto de um cartaz rasgado do presidente chinês, Xi Jinping, diante de vários espectadores. A polícia prendeu mais de uma dúzia de manifestantes, incluindo alguns idosos, que sentaram no chão e se recusaram a partir.

As autoridades arrancaram barracas e outros pertences e os colocaram em caminhões enquanto limpavam o local e liberavam as ruas. A polícia havia anunciado no fim de semana que iria tomar medidas para limpar a área.

Os protestos principalmente pacíficos representaram um dos mais sérios desafios à autoridade da China desde as manifestações pró-democracia e a consequente repressão violenta dentro e ao redor da Praça da Paz Celestial, em Pequim, em 1989.

Na quinta-feira, a polícia acabou com a maior parte do principal local de protestos, próximo à sede do governo, prendendo dezenas de ativistas em uma operação em grande parte pacífica. No final de novembro, as autoridades já tinham acabado com um acampamento em frente ao porto da principal área de negócios, após várias noites de confrontos entre manifestantes e polícia.

Hong Kong, um ex-território britânico, retornou ao domínio chinês em 1997, sob a fórmula "um país, dois sistemas", que lhe concede mais autonomia e liberdade do que na China continental e tem o sufrágio universal como objetivo.

Os manifestantes exigem nomeações abertas para a próxima eleição do executivo da cidade, em 2017. Pequim determinou que os eleitores só poderão votar entre candidatos pré-selecionados.

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Hong Kong - Autoridades de Hong Kong prenderam vários ativistas pró-democracia nesta segunda-feira ao removerem o último dos três locais de protesto, marcando o fim dos acampamentos de manifestação que bloquearam vias da cidade por mais de dois meses.

Cerca de 100 policiais entraram no Causeway Bay, um bairro de lojas popular entre os turistas da China continental, para removerem as barricadas, enquanto os manifestantes tentavam empacotar seus pertences no menor dos três principais acampamentos de protesto.

Um manifestante tocava tambores perto de um cartaz rasgado do presidente chinês, Xi Jinping, diante de vários espectadores. A polícia prendeu mais de uma dúzia de manifestantes, incluindo alguns idosos, que sentaram no chão e se recusaram a partir.

As autoridades arrancaram barracas e outros pertences e os colocaram em caminhões enquanto limpavam o local e liberavam as ruas. A polícia havia anunciado no fim de semana que iria tomar medidas para limpar a área.

Os protestos principalmente pacíficos representaram um dos mais sérios desafios à autoridade da China desde as manifestações pró-democracia e a consequente repressão violenta dentro e ao redor da Praça da Paz Celestial, em Pequim, em 1989.

Na quinta-feira, a polícia acabou com a maior parte do principal local de protestos, próximo à sede do governo, prendendo dezenas de ativistas em uma operação em grande parte pacífica. No final de novembro, as autoridades já tinham acabado com um acampamento em frente ao porto da principal área de negócios, após várias noites de confrontos entre manifestantes e polícia.

Hong Kong, um ex-território britânico, retornou ao domínio chinês em 1997, sob a fórmula "um país, dois sistemas", que lhe concede mais autonomia e liberdade do que na China continental e tem o sufrágio universal como objetivo.

Os manifestantes exigem nomeações abertas para a próxima eleição do executivo da cidade, em 2017. Pequim determinou que os eleitores só poderão votar entre candidatos pré-selecionados.

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