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Polícia da Dinamarca acredita ter matado autor de atentados

Hipótese é que se trata do autor dos dois atentados em Copenhague, segundo a polícia da Dinamarca

Policiais dinamarqueses: autor de atentado pode ter morrido (Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 15 de fevereiro de 2015 às 08h07.

Copenhague - A polícia da Dinamarca acredita que o homem abatido a tiros na madrugada deste domingo é a mesma pessoa que cometeu os dois atentados neste fim de semana em Copenhague, nos quais morreram duas pessoas e outras cinco ficaram feridas.

'Nossa hipótese é que se trata do autor dos dois atentados em Copenhague', disse hoje em entrevista coletiva o inspetor Joergen Skov, que acrescentou que nada indica que o mesmo contou com ajuda. Além disso, relatou que a presença 'maciça' de agentes no centro da capital dinamarquesa será mantida.

Segundo a hipótese policial, elaborada principalmente através de gravações de vídeo, o indivíduo abriu fogo contra um centro cultural onde acontecia um debate sobre blasfêmia e liberdade de expressão, um incidente em que uma pessoa morreu e três agentes ficaram feridos.

Dali, esse mesmo indivíduo se transferiu em um veículo - que foi encontrado a três quilômetros do local - e depois tomou um táxi para um endereço no bairro de Noerrebro, onde foi abatido na madrugada de hoje, depois que supostamente cometeu um segundo ataque nos arredores de uma sinagoga.

O indivíduo - descrito como um jovem de entre 25 e 30 anos de 'traços árabes' - permaneceu cerca de 20 minutos nesse local, que foi descoberto graças à ajuda do taxista e do qual se dirigiu para o centro da capital, onde de madrugada matou um jovem judeu em frente a uma sinagoga e feriu dois agentes.

'Há várias coisas que indicam que foi isso que ocorreu, e nada aponta para outros envolvidos, mas isso é algo que vamos investigar com mais detalhe', disse Skov em um breve pronunciamento da polícia.

As autoridades não ofereceram mais dados sobre a identidade ou os motivos do suspeito.

O primeiro ataque aconteceu por volta das 15h30 locais (12h30 de Brasília) de sábado em um centro cultural onde acontecia um debate sobre liberdade de expressão, com a presença do cartunista sueco Lars Vilks, que vive sob proteção policial desde que foi ameaçado por grupos islâmicos após ter retratado o profeta Maomé como um cachorro em uma charge em 2007.

Uma pessoa de 55 anos morreu e três agentes ficaram levemente feridos em um incidente que foi qualificado como um atentado terrorista pelas autoridades, que, no entanto, não confirmaram se Vilks era o alvo.

Já no ataque ocorrido de madrugada nos arredores da sinagoga de Copenhague, um jovem judeu, que fazia a segurança do templo enquanto acontecia um 'bar mitzváh' em seu interior, morreu com um disparo na cabeça, segundo declarou ao canal 'TV2 News' Dan Rosenberg Asmussen, porta-voz da Comunidade Judaica na Dinamarca.

O indivíduo não conseguiu entrar no interior do edifício, mas acabou ferindo dois policiais, que se encontram fora de perigo.

'Não me atrevo a imaginar o que poderia ter ocorrido se ele tivesse entrado na comunidade', disse Asmussen, que se mostrou 'comovido' com o ataque e traçou um paralelo entre os incidentes de hoje e os atentados do início do ano em Paris.

A polícia dinamarquesa abateu a tiros, por volta das 5h locais (2h de Brasília) de hoje o suposto autor dos atentados em um tiroteio no qual nenhum agente ficou ferido e depois que a estação central de trem e metrô o centro da cidade permaneceram isolados pelas forças de segurança durante horas. EFE

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Copenhague - A polícia da Dinamarca acredita que o homem abatido a tiros na madrugada deste domingo é a mesma pessoa que cometeu os dois atentados neste fim de semana em Copenhague, nos quais morreram duas pessoas e outras cinco ficaram feridas.

'Nossa hipótese é que se trata do autor dos dois atentados em Copenhague', disse hoje em entrevista coletiva o inspetor Joergen Skov, que acrescentou que nada indica que o mesmo contou com ajuda. Além disso, relatou que a presença 'maciça' de agentes no centro da capital dinamarquesa será mantida.

Segundo a hipótese policial, elaborada principalmente através de gravações de vídeo, o indivíduo abriu fogo contra um centro cultural onde acontecia um debate sobre blasfêmia e liberdade de expressão, um incidente em que uma pessoa morreu e três agentes ficaram feridos.

Dali, esse mesmo indivíduo se transferiu em um veículo - que foi encontrado a três quilômetros do local - e depois tomou um táxi para um endereço no bairro de Noerrebro, onde foi abatido na madrugada de hoje, depois que supostamente cometeu um segundo ataque nos arredores de uma sinagoga.

O indivíduo - descrito como um jovem de entre 25 e 30 anos de 'traços árabes' - permaneceu cerca de 20 minutos nesse local, que foi descoberto graças à ajuda do taxista e do qual se dirigiu para o centro da capital, onde de madrugada matou um jovem judeu em frente a uma sinagoga e feriu dois agentes.

'Há várias coisas que indicam que foi isso que ocorreu, e nada aponta para outros envolvidos, mas isso é algo que vamos investigar com mais detalhe', disse Skov em um breve pronunciamento da polícia.

As autoridades não ofereceram mais dados sobre a identidade ou os motivos do suspeito.

O primeiro ataque aconteceu por volta das 15h30 locais (12h30 de Brasília) de sábado em um centro cultural onde acontecia um debate sobre liberdade de expressão, com a presença do cartunista sueco Lars Vilks, que vive sob proteção policial desde que foi ameaçado por grupos islâmicos após ter retratado o profeta Maomé como um cachorro em uma charge em 2007.

Uma pessoa de 55 anos morreu e três agentes ficaram levemente feridos em um incidente que foi qualificado como um atentado terrorista pelas autoridades, que, no entanto, não confirmaram se Vilks era o alvo.

Já no ataque ocorrido de madrugada nos arredores da sinagoga de Copenhague, um jovem judeu, que fazia a segurança do templo enquanto acontecia um 'bar mitzváh' em seu interior, morreu com um disparo na cabeça, segundo declarou ao canal 'TV2 News' Dan Rosenberg Asmussen, porta-voz da Comunidade Judaica na Dinamarca.

O indivíduo não conseguiu entrar no interior do edifício, mas acabou ferindo dois policiais, que se encontram fora de perigo.

'Não me atrevo a imaginar o que poderia ter ocorrido se ele tivesse entrado na comunidade', disse Asmussen, que se mostrou 'comovido' com o ataque e traçou um paralelo entre os incidentes de hoje e os atentados do início do ano em Paris.

A polícia dinamarquesa abateu a tiros, por volta das 5h locais (2h de Brasília) de hoje o suposto autor dos atentados em um tiroteio no qual nenhum agente ficou ferido e depois que a estação central de trem e metrô o centro da cidade permaneceram isolados pelas forças de segurança durante horas. EFE

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