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Polícia britânica confirma explosão de bomba improvisada no metrô

A explosão, que provocou um incêndio, ocorreu em um cubo branco que estava dentro de uma bolsa de supermercado

Serviços de emergência de Londres nas imediações do metrô após explosão em 14/09/2017 (Yann Tessier/Reuters)

Serviços de emergência de Londres nas imediações do metrô após explosão em 14/09/2017 (Yann Tessier/Reuters)

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EFE

Publicado em 15 de setembro de 2017 às 08h10.

Última atualização em 15 de setembro de 2017 às 08h49.

Londres - Um artefato de fabricação caseira provocou a explosão nesta sexta-feira em um trem do metrô de Londres, que causou ferimentos leves em 18 pessoas, informou o chefe da unidade antiterrorista da Scotland Yard, Mark Rowley.

Em uma breve declaração, Rowley disse que membros dos serviço secreto britânico MI5 colaboram nesta investigação e que os agentes estão analisando as imagens das câmeras de segurança.

O chefe policial afirmou também que haverá uma maior presença policial em toda a capital, especialmente na rede de transporte.

Por outro lado, Rowley não pôde dizer se alguma pessoa foi detida em relação com este ataque, que ocorreu na estação de Parsons Green, na linha do metrô District, no sudoeste de Londres.

"Se alguma pessoa tem qualquer informação sobre este incidente, deveria, por favor, entrar em contato com urgência", declarou Rowley à população londrina, à qual pediu que esteja "alerta", ainda que "não alarmada".

Segundo os meios de comunicação locais, que citam fontes policiais, o artefato explodiu parcialmente e o suposto objetivo era que detonasse totalmente, o que teria provocado numerosas vítimas por acontecer no horário de pico da manhã.

A explosão, que provocou um incêndio, ocorreu em um cubo branco que estava dentro de uma bolsa de supermercado em um vagão de um trem com capacidade para 865 passageiros.

A primeira-ministra britânica, Theresa May, comandará nesta tarde uma reunião do comitê de emergência Cobra, formado pelos principais ministros do governo.

O Reino Unido sofreu vários atentados este ano, como o de março em frente ao parlamento de Londres; o do estádio Manchester Arena, no norte da Inglaterra, em maio; o da London Bridge, em junho, e outro, também nesse mesmo mês, em uma mesquita do norte da capital britânica.

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