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Polícia belga prende suspeito de atentado em Bruxelas

O terceiro suspeito do atentado no aeroporto de Zaventem, na Bélgica, na terça-feira, identificado como Najim Laachraui, foi detido nesta quarta-feira

Imagem de suposto terrorista no aeroporto: ele foi identificado como Najim Laachraui e preso hoje (Divulgação / Twitter)
DR

Da Redação

Publicado em 23 de março de 2016 às 07h56.

Bruxelas - O terceiro suspeito do atentado no aeroporto de Zaventem, na Bélgica , na terça-feira, identificado como Najim Laachraui, foi detido nesta quarta-feira no distrito de Anderlecht, em Bruxelas, por forças especiais da polícia belga, informaram os meios locais "La Dernière Heure" e "RTL".

Laachraui é o homem que aparece na foto junto com os dois terroristas suicidas carregando carrinhos com bagagens, imagem registrada pelas câmaras do aeroporto momentos antes das explosões, segundo a "RTL".

A polícia tinha emitido uma ordem de busca e captura contra ele e tinham pedido à população que desse todas as informações que tivessem sobre ele, cuja identidade ainda não foi confirmada oficialmente.

A operação se concentrou no bairro de Schaerbeek, onde ontem à tarde foi encontrada uma bomba confeccionada com parafusos, produtos químicos e uma bandeira do Estado Islâmico (EI).

Laachraui é suspeito não só de estar diretamente envolvido nos atentados de ontem, mas também na rede que realizou os de novembro em Paris, que deixaram 130 mortos.

Seu DNA foi encontrado no material explosivo utilizado na capital francesa. Os serviços secretos já estavam de olho nele, especialmente porque sabiam que tinha viajado à Síria em fevereiro de 2013.

Em setembro ele passou por um controle na fronteira entre a Áustria e a Hungria, no qual deu uma identidade falsa - Sufiane Kayal.

Ele estava acompanhado de dois supostos membros da rede que atacou em Paris: o francês Salah Abdeslam, detido na sexta-feira em Bruxelas e o argelino Mohammed Belkaïd, abatido pela polícia belga três dias antes.

Laachraui, de 24 anos e cidadania belga, vivia no bairro Schaerbeek, e foi ligado às redes jihadistas em outro processo, que a justiça belga deve ditar sentença em maio.

A procuradoria pediu em fevereiro 15 anos de prisão para ele por ter recrutado vários de seus amigos para o Estado Islâmico (EI).

Texto atualizado às 7h55

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Bruxelas - O terceiro suspeito do atentado no aeroporto de Zaventem, na Bélgica , na terça-feira, identificado como Najim Laachraui, foi detido nesta quarta-feira no distrito de Anderlecht, em Bruxelas, por forças especiais da polícia belga, informaram os meios locais "La Dernière Heure" e "RTL".

Laachraui é o homem que aparece na foto junto com os dois terroristas suicidas carregando carrinhos com bagagens, imagem registrada pelas câmaras do aeroporto momentos antes das explosões, segundo a "RTL".

A polícia tinha emitido uma ordem de busca e captura contra ele e tinham pedido à população que desse todas as informações que tivessem sobre ele, cuja identidade ainda não foi confirmada oficialmente.

A operação se concentrou no bairro de Schaerbeek, onde ontem à tarde foi encontrada uma bomba confeccionada com parafusos, produtos químicos e uma bandeira do Estado Islâmico (EI).

Laachraui é suspeito não só de estar diretamente envolvido nos atentados de ontem, mas também na rede que realizou os de novembro em Paris, que deixaram 130 mortos.

Seu DNA foi encontrado no material explosivo utilizado na capital francesa. Os serviços secretos já estavam de olho nele, especialmente porque sabiam que tinha viajado à Síria em fevereiro de 2013.

Em setembro ele passou por um controle na fronteira entre a Áustria e a Hungria, no qual deu uma identidade falsa - Sufiane Kayal.

Ele estava acompanhado de dois supostos membros da rede que atacou em Paris: o francês Salah Abdeslam, detido na sexta-feira em Bruxelas e o argelino Mohammed Belkaïd, abatido pela polícia belga três dias antes.

Laachraui, de 24 anos e cidadania belga, vivia no bairro Schaerbeek, e foi ligado às redes jihadistas em outro processo, que a justiça belga deve ditar sentença em maio.

A procuradoria pediu em fevereiro 15 anos de prisão para ele por ter recrutado vários de seus amigos para o Estado Islâmico (EI).

Texto atualizado às 7h55

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