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Polícia alemã encontra digitais de tunisiano no caminhão

Segundo a mídia alemã, impressões digitais do suspeito pelo ataque em Berlim foram encontradas na porta do veículo

Ataque em Berlim: mídia alemã não divulgou a fonte da informação sobre as digitais encontradas (Hannibal Hanschke/Reuters)

Ataque em Berlim: mídia alemã não divulgou a fonte da informação sobre as digitais encontradas (Hannibal Hanschke/Reuters)

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Reuters

Publicado em 22 de dezembro de 2016 às 09h32.

Última atualização em 22 de dezembro de 2016 às 11h24.

Berlim - Investigadores encontraram impressões digitais do tunisiano suspeito pelo ataque a um mercado natalino de Berlim na porta do caminhão que foi lançado contra a multidão e matou 12 pessoas, relatou a mídia alemã nesta quinta-feira, em meio a uma caçada nacional pelo imigrante.

O Estado Islâmico assumiu a responsabilidade pelo ataque, no qual um caminhão foi atirado contra barracas de madeira que vendiam vinho quente e salsichas na noite de segunda-feira. Foi o atentado mais mortífero na Alemanha desde 1980.

A mídia não identificou a fonte da reportagem sobre as digitais de Anis Amri, e a polícia não quis comentar quando foi contatada pela Reuters.

O ataque em Berlim despertou temores em toda a Europa devido à proximidade do Natal, e mercados da França, que foi alvo de uma série de ações de militantes ao longo do ano passado, reforçaram a segurança com barreiras de concreto. Soldados também estão sendo posicionados em igrejas.

O mercado berlinense reabriu nesta quinta-feira cercado de pilares de concreto.

A polícia de Dortmund, cidade do oeste alemão, prendeu quatro pessoas que mantinham contato com Amri, segundo reportagens, mas o porta-voz do procurador-geral da Alemanha negou a notícia e disse que não dará maiores detalhes sobre a operação para não colocá-la em risco.

O jornal Bild citou um investigador antiterrorismo segundo o qual durante a primavera local ficou claro que o suspeito tunisiano de 24 anos estava procurando cúmplices para um ataque e que estava interessado em armas.

A reportagem diz que em março foram iniciados procedimentos preliminares contra Amri baseados em informações de que ele planejava um roubo para obter dinheiro para comprar armas automáticas e "possivelmente realizar um ataque com elas e outros cúmplices".

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