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PMDB não tem candidato para articulação política, diz Sarney

Presidente do Senado negou também que o partido trabalha pela indicação do deputado petista Cândido Vaccarezza ao cargo de ministro de Relações Institucionais

José Sarney elogiou a ministra da Pesca, Ideli Salvatti (José Cruz/ABr)

José Sarney elogiou a ministra da Pesca, Ideli Salvatti (José Cruz/ABr)

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Da Redação

Publicado em 4 de agosto de 2011 às 16h36.

Brasília - O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), afirmou hoje (10) que o partido em nenhum momento teve candidato para ocupar a Secretaria de Relações Institucionais em uma eventual substituição do titular Luiz Sérgio. Ele disse também que a legenda não trabalhou pela indicação do líder do governo na Câmara, Cândido Vaccarezza (PT-SP), ao cargo de articulador político do governo. Ao mesmo tempo, Sarney ressaltou que essa será uma escolha pessoal da presidente Dilma Rousseff.

“Pelas reuniões de que eu participei do PMDB, sempre a premissa foi a de que a escolha era da presidente e que ela iria escolher sem interferência nossa. Não tínhamos candidatos e esse era um cargo que estava absolutamente aberto a que ela olhasse dentro das forças políticas e escolhesse um nome”, disse o senador. Perguntado sobre a possibilidade de Dilma escolher para o cargo a atual ministra da Aquicultura e Pesca, Ideli Salvatti (PT-SC), ele destacou a capacidade de diálogo e negociação da ex-senadora nos oito anos de convívio na Casa.

Segundo Sarney, a ex-senadora “tinha um excelente trânsito no Senado”. O peemedebista acrescentou que, apesar de ser uma parlamentar partidária, Ideli Salvatti sempre procurou compor com a base aliada, o que demonstrou sua capacidade de articulação política.

Sobre a necessidade de melhoria nas relações entre o Executivo e o Congresso, José Sarney destacou que o PMDB “foi o partido do equilíbrio” durante o governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Já na gestão de Dilma Rousseff, ele acrescentou que os peemedebistas demostraram unidade em torno do governo durante a crise política que levou o ministro da Casa Civil, Antonio Palocci, a pedir demissão. “O PMDB tem tido uma conduta irrepreensível no apoio e também na afirmação de suas posições.”

Quanto ao líder Cândido Vaccarezza, outro nome apontado como possível sucessor de Luiz Sérgio, o presidente do Senado disse que trata-se de um deputado de grande expressão e, ao mesmo tempo, que sempre teve posição “de grande destaque na política e no PT”.

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