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Plano de deportação de Trump pode reduzir 2% de PIB

Cerca de 6,8 dos mais de 11 milhões de imigrantes vivendo nos EUA ilegalmente estão empregados, segundo estatísticas do governo

Trump: cerca de 6,8 dos mais de 11 milhões de imigrantes vivendo nos EUA ilegalmente estão empregados, segundo estatísticas do governo (Carlos Barria / Reuters)
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Da Redação

Publicado em 5 de maio de 2016 às 11h18.

Nova York - A promessa do pré-candidato presidencial republicano Donald Trump de deportar todos os imigrantes ilegais dos Estados Unidos se for eleito presidente pode fazer a economia encolher cerca de 2%, de acordo com um estudo divulgado nesta quinta-feira pelo centro de pesquisas conservador American Action Forum.

O estudo reforça as preocupações com as propostas políticas do virtual indicado do partido para a Casa Branca, que vão do descarte de acordos comerciais internacionais à construção de um muro na fronteira norte-americana com o México e a uma proibição temporária à entrada de muçulmanos nos EUA.

Cerca de 6,8 dos mais de 11 milhões de imigrantes vivendo nos EUA ilegalmente estão empregados, segundo estatísticas do governo.

Expulsá-los poderia causar uma queda de algo entre 381,5 e 623,2 bilhões de dólares na produção do setor privado, afirmou a entidade sem fins lucrativos sediada em Washington em sua análise.

A pesquisa acrescentou que descartar estes trabalhadores poderia deixar milhões de vagas desocupadas devido à falta de empregados legais dispostos a realizá-las.

Entre os setores com os índices mais altos de trabalhadores irregulares estão agricultura, construção e hospedagem, de acordo com o estudo.

"As coisas que Donald Trump vêm dizendo são absolutamente impraticáveis", opinou Douglas Holtz-Eakin, presidente do fórum e principal conselheiro de economia de John McCain na campanha presidencial do senador em 2008.

Trump, que na prática garantiu a nomeação republicana nesta semana após a desistência dos rivais Ted Cruz e John Kasich, pediu a deportação de qualquer pessoa vivendo ilegalmente nos EUA, argumentando que os trabalhadores estrangeiros comprimem os salários e contribuem para o desemprego.

Essa postura desencadeou críticas fortes de líderes empresariais como os irmãos Koch, bilionários conservadores, e de defensores dos direitos humanos, mas também atraiu o apoio entusiasmado de muitos eleitores.

Cerca de 52,6% dos entrevistados de uma pesquisa Reuters/Ipsos realizada em setembro disseram que querem ver a maioria ou todos os imigrantes ilegais serem deportados, comparados com 34,6% que desejam que a maioria ou todos permaneçam.

Estima-se que a economia dos EUA irá produzir o equivalente a 18,7 trilhões de dólares em bens e serviços em 2016, segundo o Fundo Monetário Internacional (FMI), e uma perda de 400 bilhões de dólares na produção equivaleria a cerca de 2% dessa cifra.

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O estudo reforça as preocupações com as propostas políticas do virtual indicado do partido para a Casa Branca, que vão do descarte de acordos comerciais internacionais à construção de um muro na fronteira norte-americana com o México e a uma proibição temporária à entrada de muçulmanos nos EUA.

Cerca de 6,8 dos mais de 11 milhões de imigrantes vivendo nos EUA ilegalmente estão empregados, segundo estatísticas do governo.

Expulsá-los poderia causar uma queda de algo entre 381,5 e 623,2 bilhões de dólares na produção do setor privado, afirmou a entidade sem fins lucrativos sediada em Washington em sua análise.

A pesquisa acrescentou que descartar estes trabalhadores poderia deixar milhões de vagas desocupadas devido à falta de empregados legais dispostos a realizá-las.

Entre os setores com os índices mais altos de trabalhadores irregulares estão agricultura, construção e hospedagem, de acordo com o estudo.

"As coisas que Donald Trump vêm dizendo são absolutamente impraticáveis", opinou Douglas Holtz-Eakin, presidente do fórum e principal conselheiro de economia de John McCain na campanha presidencial do senador em 2008.

Trump, que na prática garantiu a nomeação republicana nesta semana após a desistência dos rivais Ted Cruz e John Kasich, pediu a deportação de qualquer pessoa vivendo ilegalmente nos EUA, argumentando que os trabalhadores estrangeiros comprimem os salários e contribuem para o desemprego.

Essa postura desencadeou críticas fortes de líderes empresariais como os irmãos Koch, bilionários conservadores, e de defensores dos direitos humanos, mas também atraiu o apoio entusiasmado de muitos eleitores.

Cerca de 52,6% dos entrevistados de uma pesquisa Reuters/Ipsos realizada em setembro disseram que querem ver a maioria ou todos os imigrantes ilegais serem deportados, comparados com 34,6% que desejam que a maioria ou todos permaneçam.

Estima-se que a economia dos EUA irá produzir o equivalente a 18,7 trilhões de dólares em bens e serviços em 2016, segundo o Fundo Monetário Internacional (FMI), e uma perda de 400 bilhões de dólares na produção equivaleria a cerca de 2% dessa cifra.

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