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Plano de austeridade da Itália é 'crucial' para a zona do euro, diz Van Rompuy

Novas medidas somam-se às adotadas em meados de julho pelo Parlamento por um total de 48 bilhões de euros

"Estamos enfrentando uma crise pela sobrevivência", disse o presidente do Conselho Europeu, Herman Van Rompuy. (Victor Fraile/Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 15 de agosto de 2011 às 18h03.

BRUXELAS - O presidente da União Europeia, Herman Van Rompuy, qualificou de "crucial" para a zona do euro o novo plano de austeridade adotado na sexta-feira pelo governo italiano, segundo um comunicado.

"Estas medidas são cruciais não apenas para a Itália, mas também para o conjunto da zona do euro", indicou Van Rompuy em um comunicado após conversar por telefone na noite de sábado com o chefe de governo italiano, Silvio Berlusconi.
Estas são medidas "oportunas e rigorosas", estimou Van Rompuy.

Berlusconi também conversou no sábado com a chanceler alemã Angela Merkel e com o presidente do Banco Central Europeu, Jean-Claude Trichet.
Com o novo plano de austeridade, que prevê economizar cerca de 45,5 bilhões de euros em dois anos, o governo espera pôr fim aos ataques especulativos nos mercados financeiros contra a Itália, vítima da crise da dívida da zona do euro.

Estas novas medidas somam-se às adotadas em meados de julho pelo Parlamento por um total de 48 bilhões de euros. O plano responde aos pedidos dos sócios europeus e do BCE, que condicionou o apoio à Itália através da compra de obrigações do Estado à aprovação de novas medidas de austeridade.

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"Estas medidas são cruciais não apenas para a Itália, mas também para o conjunto da zona do euro", indicou Van Rompuy em um comunicado após conversar por telefone na noite de sábado com o chefe de governo italiano, Silvio Berlusconi.
Estas são medidas "oportunas e rigorosas", estimou Van Rompuy.

Berlusconi também conversou no sábado com a chanceler alemã Angela Merkel e com o presidente do Banco Central Europeu, Jean-Claude Trichet.
Com o novo plano de austeridade, que prevê economizar cerca de 45,5 bilhões de euros em dois anos, o governo espera pôr fim aos ataques especulativos nos mercados financeiros contra a Itália, vítima da crise da dívida da zona do euro.

Estas novas medidas somam-se às adotadas em meados de julho pelo Parlamento por um total de 48 bilhões de euros. O plano responde aos pedidos dos sócios europeus e do BCE, que condicionou o apoio à Itália através da compra de obrigações do Estado à aprovação de novas medidas de austeridade.

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