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Pistorius é levado à prisão onde cumprirá sua pena

O atleta deu entrada na prisão Kgosi Mampuru, onde cumprirá 5 anos de prisão pela morte de sua namorada

Oscar Pistorius (C) entra em um furgão policial, que o levará à prisão de Kgosi Mampuru, em Pretória (Siphiwe Sibeko/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 21 de outubro de 2014 às 09h31.

Pretória - O atleta sul-africano Oscar Pistorius deu entrada nesta terça-feira na prisão Kgosi Mampuru, na cidade de Pretória, onde cumprirá cinco anos de prisão pela morte de sua namorada, a modelo Reeva Steenkamp.

Pistorius foi transferido para a penitenciária em um furgão policial cerca de duas horas depois que a juíza Thokozile Masipa ditou sua sentença no Tribunal Superior de Pretória.

Antes de ocupar sua cela, Pistorius será submetido a exames médicos pelo pessoal do centro penitenciário, informou a agência de notícias sul-africana "SAPA".

O atleta ocupará uma cela individual na seção hospitalar da prisão, por ser portador de necessidades especiais, segundo informações do diretor nacional da Autoridade Penitenciária da África do Sul, Zach Modise.

Masipa descartou na sentença que o corredor - que teve as duas pernas amputadas quando tinha 11 meses de idade por conta de um problema genético - não teria o atendimento devido nas prisões sul-africanas.

Essa era uma das alegações da defesa, que pedia uma pena de prisão domiciliar e trabalhos sociais.

Na madrugada de 14 de fevereiro de 2013, Pistorius atirou e matou sua namorada, Reeva Steenkamp, através da porta fechada de um banheiro de sua casa.

A juíza aceitou a versão do atleta, que alegou ter disparado ao confundir sua namorada com um invasor, e o condenou por homicídio culposo por considerar que Pistorius não tinha a intenção de matar a pessoa que estava no banheiro.

No entanto, Masipa concluiu que Pistorius agiu com um "alto grau de negligência" ao atirar até quatro vezes contra a ameaça percebida.

Pistorius, de 27 anos, se transformou no primeiro corredor amputado da história a disputar uma prova dos Jogos Olímpicos, em Londres 2012 , com atletas sem necessidades especiais.

São Paulo - Nesta quinta-feira, a Nike anunciou em comunicado oficial a suspensão do seu contrato de patrocínio com o atleta olímpico e paralímpico Oscar Pistorius, acusado de matar a namorada a tiros. Patrocinadora do sul-africano desde 2007, a empresa está sendo lembrada novamente de que associar a reputação de sua companhia ao nome de estrelas é um negócio arriscado. Não é que não haja exemplos entre as marcas - a Nike também era apoiadora de outros nomes envolvidos em escândalos recentes, como Lance Armstrong e Tiger Woods. Confira esses e outros casos de apoio a atletas que acabaram criando ricochetes na publicidade .
  • 2. Oscar Pistorius

    2 /10(Siphiwe Sibeko/Reuters)

  • Veja também

    A marca de material esportivo Nike e o fabricante de óculos Oakley romperam vínculos com o atleta, que é acusado de ter assassinado a tiros sua namorada, a modelo Reeva Steenkamp. Só através da Nike, o atleta receberia quase dois milhões de dólares por ano pelo contrato. Um anúncio da marca comparando o corredor a uma bala de revolver foi retirado do ar logo depois do crime.
  • 3. Lance Armstrong

    3 /10(Spencer Platt/Getty Images)

  • O (antes) maior ciclista do mundo teve sua imagem de atleta destruída pelo uso do doping no fim do ano passado. O esportista foi banido eternamente e desclassificado de todos seus resultados obtidos desde agosto de 1998 por causa do uso e distribuição de substâncias proibidas. A Nike, a gigante de cervejas AB-Imbev, a Oakley e a Trek, fabricante das bicicletas usadas pelo ciclista, retiraram seus apoios.
  • 4. Tiger Woods

    4 /10(Getty Images)

    Quando a vida pessoal do golfista saiu do controle, Gatorade, AT&T, Accenture e a marca de relógios Tag Heuer cortaram laços com o atleta. No auge da carreira e apontado como um dos melhores golfistas de todos os tempos, Woods foi o protagonista de um escândalo sexual que envolveu numerosas amantes e rendeu desculpas públicas.
  • 5. Magic Johnson

    5 /10(Getty Images)

    Um dos maiores atletas dos anos 90 perdeu o apoio da Pepsi e da Converse logo após o anúncio de que havia contraído o vírus do HIV em 1991. Considerado o maior armador da história da NBA, o jogador de basquete se aposentou logo dapós o diagnóstico e tornou-se um conhecido porta-voz no combate à AIDS até os dias de hoje.
  • 6. O.J. Simpson

    6 /10(Getty Images)

    O ex-jogador de futebol americano foi pivô de um dos julgamentos mais famosos da década de noventa. Em 1994, ele foi acusado do assassinato de sua ex-mulher Nicole Brown e de seu amigo Ronald Goldman. Simpson foi absolvido após um longo julgamento, que recebeu grande destaque na mídia, e custou-lhe o patrocínio da Hertz.
  • 7. Wayne Rooney

    7 /10(Getty Images)

    Depois de ser flagrado traindo sua mulher (grávida na época) com prostitutas, o artilheiro do Manchester United perdeu os patrocínios da Coca-Cola e da Tiger Beer. Foi em 2010. Apenas com a Tiger, estima-se que o apoio rendia ao jogador 300 mil libras anuais.
  • 8. Kobe Bryant

    8 /10(Getty Images)

    O jogador de basquete dos Lakers, nos Estados, foi acusado de assédio sexual em 2003 pela funcionária de um hotel do Colorado. O atleta admitiu ser adúltero, mas não assumiu o crime, que foi retirado mais tarde - mas lhe custou um patrocínio do McDonald’s.
  • 9. Michael Vick

    9 /10(Wikimedia Commons)

    O jogador de futebol americano não apenas perdeu o patrocínio da Nike e da Rawling, como também foi preso. O crime: organizar rinhas de cachorros. O caso explodiu em 2007, quando descobriu-se que o atleta do Atlanta Falcons promovia brigas entre pitbulls num ringue.
  • 10. Ben Johnson

    10 /10

    O ex-velocista canadense era considerado o homem mais rápido do mundo na década de 80. Mas viu todo o brilho da fama se esvair, e perdeu sua medalha de ouro das Olimpíadas de 1988. O motivo? Foi pego no teste de esteróides durante os Jogos Olímpicos daquele ano. O passo seguinte foi perder 2,8 milhões de dólares via contrato com a marca de artigos esportivos Diadora.
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