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PIB do Japão cresce 6% entre julho e setembro

Em relação ao trimestre anterior, o Produto Interno Bruto aumentou 1,5% em termos reais, segundo os dados preliminares

A moeda japonesa tocou nos últimos meses níveis recordes frente ao euro e ao dólar, o que prejudica os exportadores, motor da economia japonesa (Toyota Motor Corporation/Getty Images)

A moeda japonesa tocou nos últimos meses níveis recordes frente ao euro e ao dólar, o que prejudica os exportadores, motor da economia japonesa (Toyota Motor Corporation/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 14 de novembro de 2011 às 06h10.

Tóquio - O Produto Interno Bruto (PIB) do Japão cresceu 6% a ritmo anual entre julho e setembro, em seu primeiro aumento em quatro trimestres, informou nesta segunda-feira o governo.

Em relação ao trimestre anterior, o PIB aumentou 1,5% em termos reais, segundo os dados preliminares divulgados pelo gabinete.

O crescimento da economia entre julho e setembro está em linha com o previsto pelos analistas, que apontavam para um aumento próximo a 6,2% anualizado.

O dado entre julho e setembro, segundo trimestre do ano fiscal, que termina em março de 2012, se produz após três trimestres de contração e reflete uma recuperação após o revés que representa o devastador terremoto do dia 11 de março.

Em termos nominais, o PIB subiu 5,6% a ritmo anual, o que representa um crescimento de 1,4% durante o período de julho a setembro.

O consumo privado, que representa 60% de PIB do Japão, cresceu 1% em termos reais, enquanto a despesa corporativa subiu 1,1% e o investimento público caiu 2,8%, detalhou o governo.

Entre abril e junho o PIB do Japão, terceira maior economia mundial, sofreu uma contração de 2,1% anualizada.

Apesar da melhora da economia entre julho e setembro, o secretário de Estado de Política Econômica e Fiscal, Motohisa Furukawa, advertiu que a situação ainda é difícil por causa das inundações na Tailândia, que afetaram a produção japonesa nesse país, e da valorização do iene.

A moeda japonesa tocou nos últimos meses níveis recordes frente ao euro e ao dólar, o que prejudica os exportadores, motor da economia japonesa, ao reduzir sua competitividade e minguar seus lucros no exterior na hora de repatriá-los.

Segundo as estimativas do Banco do Japão (BOJ), a economia crescerá 0,3% no ano fiscal de 2011, 2,2% em 2012 e 1,5% em 2013.

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