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Pfizer pede aos EUA que autorizem 4ª dose de vacina para idosos

Segundo a Associated Press, o novo pedido visa acrescentar uma quarta injeção apenas para a população com mais de 65 anos, que tem sido a mais afetada pela pandemia

Secretaria de Saúde recebe mais de 150 mil doses de vacina Pfizer do Ministério da Saúde
Foto: Geovana Albuquerque/Agência Saúde DF (Geovanna Albuquerque/Agência Saúde DF/Agência Brasil)

Secretaria de Saúde recebe mais de 150 mil doses de vacina Pfizer do Ministério da Saúde Foto: Geovana Albuquerque/Agência Saúde DF (Geovanna Albuquerque/Agência Saúde DF/Agência Brasil)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 16 de março de 2022 às 13h56.

Última atualização em 16 de março de 2022 às 14h01.

A Pfizer e sua parceira BioNTech pediram nesta terça-feira aos reguladores dos Estados Unidos que autorizem uma dose de reforço adicional de sua vacina contra a covid-19 para idosos, dizendo que dados de Israel indicam que tal público se beneficiaria. Atualmente, os EUA recomendam duas injeções iniciais seguidas de uma dose de reforço para todos com 12 anos de idade ou mais.

Segundo a Associated Press, o novo pedido visa acrescentar uma quarta injeção apenas para a população com mais de 65 anos, que tem sido a mais afetada pela pandemia. A Food and Drug Administration (FDA) e os Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) teriam que aprovar o pedido. Nesse caso, uma questão-chave seria quando os idosos seriam aconselhados a tomar a próxima dose.

Enquanto isso, os novos casos de covid-19 da China mais que dobraram em relação ao dia anterior, já que o país enfrenta de longe seu maior surto desde os primeiros dias da pandemia. Segundo a AP, a Comissão Nacional de Saúde disse que 3.507 novos casos de disseminação local foram identificados no último período de 24 horas, acima dos 1.337 do dia anterior.

Uma variante de rápida disseminação conhecida como "stealth Ômicron" está testando a estratégia de tolerância zero da China, que manteve o vírus sob controle desde o surto inicial de Wuhan no início de 2020. A China registrou mais de 10 mil casos no primeiro duas semanas de março, excedendo em muito os surtos anteriores. Nenhuma nova morte foi relatada nos múltiplos surtos na China, e a contagem de casos permanece baixa em comparação com muitos outros lugares do mundo.

Outro lugar em que a doença preocupa é no Reino Unido, e a BBC registra que o número de casos aumentou novamente no leste da Inglaterra, com partes de Cambridgeshire tendo algumas das taxas mais altas do país. Os dados da região registraram um aumento de 74% na taxa de infecções, de 388 por 100.000 pessoas na semana até 3 de março, para 677 na semana até 10 de março.

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