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PF mira computadores de Erenice e da Casa Civil

Além disso, o delegado titular do inquérito já decidiu que vai chamar Erenice para depor

Erenice Guerra, ex-ministra da Casa Civil: PF quer investigar os computadores dela (.)
DR

Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h47.

Brasília - A Polícia Federal (PF) quer ter acesso aos arquivos do computador da ex-ministra-chefe da Casa Civil Erenice Guerra. O delegado titular do inquérito que investiga a suspeita de tráfico de influência envolvendo a ex-ministra e os filhos dela, Israel e Saulo Guerra, também já decidiu que vai chamar Erenice para depor.

A reportagem apurou que o delegado Roberval Vicalvi já encaminhou ao Ministério Público Federal (MPF) o pedido de autorização da Justiça para ter acesso e "espelhar" o computador da ex-ministra. A procuradora Luciana Martins deve dar parecer favorável ao pedido e encaminhar a solicitação ao juiz hoje ou, no mais tarde, no início da próxima semana. A PF também vai pedir a prorrogação do inquérito.

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O espelhamento é a copiagem de todos os arquivos armazenados na máquina que servia à então ministra na Casa Civil. Logo depois da demissão de Erenice, no dia 16 de setembro, o interino da pasta, Carlos Eduardo Esteves Lima, assinou no primeiro dia no cargo uma portaria abrindo sindicância para investigar as suspeitas sobre um grupo de funcionários, a começar pelo assessor Vinícius Castro, que era sócio de Israel Guerra nos negócios dentro da máquina federal. A comissão não tem poderes para investigar a ex-ministra.

Erenice pediu demissão depois que o empresário Rubnei Quícoli denunciou a tentativa de cobrança de propina numa operação em que ele representava a empresa ERDB junto ao BNDES no pedido de um empréstimo de R$ 9 bilhões para a construção de uma usina de energia solar no Nordeste.

A Casa Civil não fala sobre o andamento das investigações nem quem já foi ouvido ou como estão as apurações. Informa apenas que, de fato, foram lacrados os computadores que pertenciam a Vinícius e às secretárias que trabalhavam na sala com ele, além de outras pessoas, sem especificar quantos foram levados para esta sala especial, onde estão lacrados e à disposição da comissão. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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