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Petrobras crê no etanol contra importações de gasolina

Graça Foster explicou que a Petrobras definiu suas metas para 2020 considerando a existência e o crescimento da indústria de etanol no Brasil

Usina de etanol: a Petrobras trabalha para que o etanol volte a ser competitivo no país, disse Graça Foster (Lia Lubambo/EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 7 de agosto de 2012 às 20h07.

São Paulo - A Petrobras acredita na melhora da oferta de etanol entre 2013 e 2014 como forma de aliviar as importações de gasolina e manter o perfil das refinarias como projetado no plano de negócios, disse a presidente da estatal nesta terça-feira.

"A indústria de etanol é uma indústria vigorosa. Tenho certeza que o etanol volta... É uma situação que será resolvida para o bem da indústria sucroalcooleira e da de hidrocarbonetos", afirmou Maria das Graças Foster a jornalistas durante a Conferência Internacional de Energia, em São Paulo.

Graça Foster, como ela prefere ser chamada, explicou que a Petrobras definiu suas metas para 2020 considerando a existência e o crescimento da indústria de etanol no Brasil.

É importante para a companhia manter o perfil de refino definido cerca de 3 a 4 anos atrás, que é um perfil principalmente para o diesel, GLP (gás liquefeito de petróleo) e QAV (querosene para aviação), produtos importados pelo Brasil, disse a presidente da estatal.

"Então, este é um perfil (de refino) que precisa ser mantido, e eu entendo que será porque o etanol certamente vai voltar, para o bem das indústrias dos (combustíveis) renováveis e da de hidrocarbonetos", reforçou Graça Foster.


"Eu sou meio rígida em relação a mudar o escopo das refinarias. A forma mais rápida de mexer nisso sem mexer nas refinarias é a volta do etanol, é preciso que o etanol volte", disse Graça Foster. Ela acrescentou que o plano de negócios 2012-16 não prevê a incorporação de novas unidades de produção com vocação para gasolina.

Graça Foster afirmou que a Petrobras trabalha para que o etanol volte a ser competitivo no país, mas considera que cabe às indústrias discutirem com o governo uma base econômica que possa viabilizar a produção do biocombustível.

A presidente ponderou que enquanto a oferta de etanol não acompanhar o crescimento do mercado, será necessário manter a importação de combustíveis para suprir a demanda nacional.

O consumo de etanol perdeu força no Brasil, uma vez que a política do governo federal é de manter os preços da gasolina estável nas bombas, sem subir na mesma medida que o petróleo no mercado internacional.

Empresas do setor sucroenergético reclamam que a competição do etanol, cujos custos de produção têm subido nos últimos anos, contra a gasolina sem reajuste torna o biocombustível pouco atraente para os consumidores.

Especialistas reunidos durante o encontro desta terça-feira ressaltaram que o setor depende de alterações na política de formação de preços para ver uma retomada nos investimentos para ampliação de oferta do biocombustível.

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São Paulo - A Petrobras acredita na melhora da oferta de etanol entre 2013 e 2014 como forma de aliviar as importações de gasolina e manter o perfil das refinarias como projetado no plano de negócios, disse a presidente da estatal nesta terça-feira.

"A indústria de etanol é uma indústria vigorosa. Tenho certeza que o etanol volta... É uma situação que será resolvida para o bem da indústria sucroalcooleira e da de hidrocarbonetos", afirmou Maria das Graças Foster a jornalistas durante a Conferência Internacional de Energia, em São Paulo.

Graça Foster, como ela prefere ser chamada, explicou que a Petrobras definiu suas metas para 2020 considerando a existência e o crescimento da indústria de etanol no Brasil.

É importante para a companhia manter o perfil de refino definido cerca de 3 a 4 anos atrás, que é um perfil principalmente para o diesel, GLP (gás liquefeito de petróleo) e QAV (querosene para aviação), produtos importados pelo Brasil, disse a presidente da estatal.

"Então, este é um perfil (de refino) que precisa ser mantido, e eu entendo que será porque o etanol certamente vai voltar, para o bem das indústrias dos (combustíveis) renováveis e da de hidrocarbonetos", reforçou Graça Foster.


"Eu sou meio rígida em relação a mudar o escopo das refinarias. A forma mais rápida de mexer nisso sem mexer nas refinarias é a volta do etanol, é preciso que o etanol volte", disse Graça Foster. Ela acrescentou que o plano de negócios 2012-16 não prevê a incorporação de novas unidades de produção com vocação para gasolina.

Graça Foster afirmou que a Petrobras trabalha para que o etanol volte a ser competitivo no país, mas considera que cabe às indústrias discutirem com o governo uma base econômica que possa viabilizar a produção do biocombustível.

A presidente ponderou que enquanto a oferta de etanol não acompanhar o crescimento do mercado, será necessário manter a importação de combustíveis para suprir a demanda nacional.

O consumo de etanol perdeu força no Brasil, uma vez que a política do governo federal é de manter os preços da gasolina estável nas bombas, sem subir na mesma medida que o petróleo no mercado internacional.

Empresas do setor sucroenergético reclamam que a competição do etanol, cujos custos de produção têm subido nos últimos anos, contra a gasolina sem reajuste torna o biocombustível pouco atraente para os consumidores.

Especialistas reunidos durante o encontro desta terça-feira ressaltaram que o setor depende de alterações na política de formação de preços para ver uma retomada nos investimentos para ampliação de oferta do biocombustível.

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