Pessoas tentam se matar em Pequim em protesto contra cortes

Pequim - Pelo menos dez pessoas tentaram se matar simultaneamente em Pequim ingerindo pesticida em protesto contra os cortes de empregos causados pela desintegração do Ministério de Ferrovias em março.

Segundo informa nesta quarta-feira a imprensa local, o ato ocorreu ontem perto de uma estação de trem do oeste da capital, e foi evitado por várias ambulâncias e equipes de polícia que levaram as vítimas ao hospital, onde já receberam alta.

Embora não haja registros de vítimas mortas e as razões da tentativa de suicídio coletivo ainda seja uma incógnita, alguns indícios apontam que se tratava de um protesto trabalhista.

Algumas testemunhas afirmaram ter visto as vítimas com camisetas com um emblema escrito "Escritório de Ferrovias de Harbin" (nordeste), um dos lugares afetados pelo desmantelamento do citado Ministério, abolido em março e absorvido pela pasta de Transportes.

O desmantelamento do órgão, após um longo escândalo de corrupção cujo veredicto final foi a suspensão da condenação à morte - na prática prisão perpétua - a seu ex-ministro Liu Zhijun no mês passado, gerou o medo entre os trabalhadores diante de mais que prováveis demissões.

Harbin, capital da província de Heilongjiang, na fronteira com a Rússia, é uma das regiões mais afetadas pelo desemprego na China desde a reforma industrial que empreendeu o país no início dos anos 1990.

Ainda não se sabe a origem das vítimas ou seu número exato.

Pequim - Pelo menos dez pessoas tentaram se matar simultaneamente em Pequim ingerindo pesticida em protesto contra os cortes de empregos causados pela desintegração do Ministério de Ferrovias em março.

Segundo informa nesta quarta-feira a imprensa local, o ato ocorreu ontem perto de uma estação de trem do oeste da capital, e foi evitado por várias ambulâncias e equipes de polícia que levaram as vítimas ao hospital, onde já receberam alta.

Embora não haja registros de vítimas mortas e as razões da tentativa de suicídio coletivo ainda seja uma incógnita, alguns indícios apontam que se tratava de um protesto trabalhista.

Algumas testemunhas afirmaram ter visto as vítimas com camisetas com um emblema escrito "Escritório de Ferrovias de Harbin" (nordeste), um dos lugares afetados pelo desmantelamento do citado Ministério, abolido em março e absorvido pela pasta de Transportes.

O desmantelamento do órgão, após um longo escândalo de corrupção cujo veredicto final foi a suspensão da condenação à morte - na prática prisão perpétua - a seu ex-ministro Liu Zhijun no mês passado, gerou o medo entre os trabalhadores diante de mais que prováveis demissões.

Harbin, capital da província de Heilongjiang, na fronteira com a Rússia, é uma das regiões mais afetadas pelo desemprego na China desde a reforma industrial que empreendeu o país no início dos anos 1990.

Ainda não se sabe a origem das vítimas ou seu número exato.