Mundo

Pessoas são mais importantes do que economia, diz papa Francisco

De sua janela sobre a Praça de São Pedro, o papa afirmou que curar as pessoas é mais importante do que poupar dinheiro

O papa fez os comentários no primeiro discurso do meio-dia de sua janela sobre a Praça de São Pedro em três meses (Vatican Media/Reuters)

O papa fez os comentários no primeiro discurso do meio-dia de sua janela sobre a Praça de São Pedro em três meses (Vatican Media/Reuters)

R

Reuters

Publicado em 31 de maio de 2020 às 12h38.

Última atualização em 31 de maio de 2020 às 12h59.

O papa Francisco afirmou neste domingo que pessoas são mais importantes do que a economia, no momento em que países decidem com que rapidez vão reabrir suas economias após as restrições causadas pelo coronavírus.

O papa fez os comentários, a partir de texto preparado, no primeiro discurso do meio-dia de sua janela sobre a Praça de São Pedro em três meses, conforme o isolamento da Itália chega ao fim.

"Curar as pessoas, não poupar (dinheiro) para ajudar a economia (é importante), curar as pessoas, que são mais importantes do que a economia", disse o papa.

"Nós, pessoas, somos templos do Espírito Santo, a economia não", completou.

O papa Francisco não mencionou nenhum país. Muitos governos estão decidindo se reabrem suas economias para salvar empresas e padrões de vida, ou se mantêm o lockdown até que tenham certeza que o vírus está sob controle.

As palavras do papa foram recebidos com aplausos de centenas de pessoas na praça, muitas usando máscaras e mantendo vários metros de distância umas das outras. A praça foi reaberta ao público no domingo passado. Normalmente dezenas de milhares de pessoas comparem ao local no domingo.

Acompanhe tudo sobre:Papa Francisco

Mais de Mundo

Israel reconhece que matou líder do Hamas em julho, no Irã

ONU denuncia roubo de 23 caminhões com ajuda humanitária em Gaza após bombardeio de Israel

Governo de Biden abre investigação sobre estratégia da China para dominar indústria de chips

Biden muda sentenças de 37 condenados à morte para penas de prisão perpétua