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Pesquisas apontam vantagem do candidato do PRI no México

Enrique Peña Nieto aparece com vantagem, de entre 10 e 17 pontos, sobre o esquerdista Andrés Manuel López Obrador

O candidato do PRI, Enrique Pena Nieto: a campanha eleitoral termina nesta quarta-feira no México (Ronaldo Schemidt/AFP)

O candidato do PRI, Enrique Pena Nieto: a campanha eleitoral termina nesta quarta-feira no México (Ronaldo Schemidt/AFP)

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Da Redação

Publicado em 27 de junho de 2012 às 12h07.

México - As últimas pesquisas permitidas no México antes da eleição presidencial do próximo domingo apontam uma grande vantagem do candidato do Partido Revolucionário Institucional (PRI), Enrique Peña Nieto, de entre 10 e 17 pontos, sobre o esquerdista Andrés Manuel López Obrador.

A pesquisa menos favorável ao candidato do PRI é a do jornal Reforma, que aponta 41% das intenções de voto para Peña Nieto, contra 31% para López Obrador, da coalizão Movimento Progressista, e 24% para Josefina Vázquez Mota, do governante Partido Ação Nacional (PAN).

A pesquisa do instituto Buendía&Laredo publicada pelo jornal El Universal atribui a Nieto 45% do apoio, contra 27,9% para López Obrador e 24,4% para a candidata do atual governo.

Para o Excélsior, Peña Nieto teria 44% dos votos, o representante da esquerda 28% e Vázquez Mota 25%.

O quarto candidato na disputa, Gabriel Quadri, do minoritário Aliança Nacional (Panal), tem entre 2,7% e 4% das intenções de voto, segundo as pesquisas, que também antecipam um índice de abstenção ao redor de 40%.

As pesquisas, que têm margem de erro inferior a 3%, basearam os percentuais no voto válido, sem levar em consideração os entrevistados que não responderam, que representaram de 12,4% na pesquisa do El Universal a 19% na sondagem do jornal Reforma.

A campanha eleitoral termina nesta quarta-feira no México, último dia para a divulgação de pesquisas, de acordo com a lei do país.

Na quinta-feira terá início o "veto eleitoral", com o objetivo de que os cidadãos entrem em um período de reflexão antes da eleição de domingo, que não terá segundo turno e que, além da escolha do presidente, renovará as duas Câmaras do Congresso.

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