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Pesquisa diz que relatório de Mueller reduz dúvidas sobre Trump

Pesquisadores afirmaram que a entrega do relatório não capturou a atenção do público tanto quanto outros eventos importantes do governo

Donald Trump: de acordo com a pesquisa, 47% dos norte-americanos acreditam que o Congresso não deve conduzir audiências de impeachment (Jonathan Ernst/Reuters)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 31 de março de 2019 às 11h39.

Washington - O término da investigação do conselheiro especial Robert Mueller sobre a interferência da Rússia na eleição de 2016 nos Estados Unidos reduziu as dúvidas acerca da presidência de Donald Trump , embora uma parcela significativa dos norte-americanos afirmem que ela não exime o presidente de malfeitos, segundo nova pesquisa conduzida pelo Wall Street Journal e pela NBC News.

De acordo com a pesquisa, 47% dos norte-americanos acreditam que o Congresso não deve conduzir audiências de impeachment e que Trump deve completar seu mandato como presidente.

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Cerca de 33% afirmaram que o Congresso deve continuar investigando e apurar se há evidências suficientes para se instalar audiências de impeachment no futuro; enquanto 16% acreditam que há evidências suficientes para o Congresso começar as audiências sobre impeachment agora.

Os pesquisadores afirmaram que a entrega do relatório não capturou a atenção do público tanto quanto outros eventos importantes do governo Trump, como a demissão do então diretor do FBI, James Comey, em 2017. Menos de 40% dos ouvidos afirmaram que prestaram muita atenção à entrega do relatório de Mueller, enquanto 56% afirmaram que acompanharam de perto a decisão de Trump de demitir Comey.

A pesquisa também indica que o nível de dúvidas sobre a presidência de Trump, por causa da investigação, caiu. Cerca de 36% disseram que têm mais dúvidas sobre a presidência de Trump por causa da investigação do conselheiro especial; ante 48% que disseram o mesmo em fevereiro.

Aproximadamente 57% afirmaram que a investigação não deixou qualquer dúvida adicional sobre a presidência, um aumento em relação aos 47% de fevereiro. A íntegra do relatório ainda não foi divulgada, mas o procurador-geral dos EUA, William Barr, afirmou na sexta-feira que pretende publicá-la em meados de abril.

A pesquisa entrevistou 1.000 norte-americanos entre os dias 23 e 27 de março.

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