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Pesquisa aponta queda da vantagem de Hillary sobre Trump

Hillary tem 48% dos votos contra 45% de Trump, graças ao apoio que a ex-secretária de Estado tem entre os afro-americanos, hispânicos e mulheres

Hillary e Trump: a ex-primeira-dama vence o empresário entre os afro-americanos de maneira arrasadora, 84% contra 9% de Trump (Lucy Nicholson / Jim Urquhart / Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 17 de maio de 2016 às 13h46.

Washington - A vantagem da possível candidata democrata à presidência dos Estados Unidos, Hillary Clinton , sobre o virtual indicado republicano, Donald Trump , caiu de cinco para três pontos percentuais na semana passada, de acordo com uma pesquisa divulgada nesta terça-feira pela emissora "NBC News".

Hillary tem 48% dos votos contra 45% de Trump, graças ao apoio que a ex-secretária de Estado tem entre os afro-americanos, hispânicos e mulheres, de acordo com a pesquisa.

A ex-primeira-dama vence o empresário entre os afro-americanos de maneira arrasadora: 84% contra 9% de Trump.

Já entre os hispânicos, grupo contra o qual Trump foi especialmente ofensivo durante toda a campanha, a distância é menor: 65% para Hillary e 28% para Trump.

A vantagem que Hillary tem entre as mulheres, de 15 pontos percentuais, é praticamente equivalente a registrada por Trump entre os homens. No entanto, as mulheres são mais numerosas e normalmente votam mais do que os homens no país.

O empresário tem um longo histórico público de comentários e atitudes sexistas. Por isso, seu índice de rejeição entre o público feminino é de 70%, de acordo com as pesquisas.

Trump, por exemplo, disse que Hillary só está vencendo seu rival nas primárias democratas, Bernie Sanders, porque joga "a carta de ser mulher".

A ex-secretária de Estado também leva vantagem sobre o adversário republicano entre os eleitores com diploma universitário - sete pontos percentuais.

Por outro lado, Trump vence entre pessoas com educação secundária ou primária por cinco pontos percentuais.

Um aspecto interessante revelado pela pesquisa é que, apesar da narrativa de que o eleitor de Trump é da classe trabalhadora, o empresário vence Hillary por cinco pontos percentuais entre as pessoas que tem renda familiar superior a US$ 50 mil por ano.

Os americanos que ganham menos do que esse valor preferem Hillary. A ex-primeira-dama tem uma vantagem de 20 pontos percentuais sobre o republicano entre o grupo menos abastado.

Outra das teorias refutadas pela pesquisa é a que o presidente da Câmara dos Representantes dos EUA, Paul Ryan, teria mais apoio do que Trump, um candidato explosivo rejeitado tanto pela cúpula do partido republicano como pelos setores mais conservadores.

A pesquisa da "NBC News" indica que seis em cada dez pessoas preferem que Trump liderem os republicanos, enquanto apenas quatro confiam mais em Ryan.

Perguntado sobre o resultado hoje, Ryan afirmou que espera que Trump seja o preferido do eleitorado porque o "indicado à Casa Branca é a pessoa que deve liderar o partido".

Entre os independentes, cujo voto é especialmente essencial nessas eleições atípicas, Trump vence Hillary por 44% a 36%.

A pesquisa da "NBC News" e da "SurveyMonkey" se soma a outras que apontam que a vantagem de Hillary sobre Trump está diminuindo, faltando quase seis meses para as eleições presidenciais.

Foram entrevistados 14.100 adultos entre os dias 9 e 15 de maio. A margem de erro é de 1,2 pontos percentuais.

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Washington - A vantagem da possível candidata democrata à presidência dos Estados Unidos, Hillary Clinton , sobre o virtual indicado republicano, Donald Trump , caiu de cinco para três pontos percentuais na semana passada, de acordo com uma pesquisa divulgada nesta terça-feira pela emissora "NBC News".

Hillary tem 48% dos votos contra 45% de Trump, graças ao apoio que a ex-secretária de Estado tem entre os afro-americanos, hispânicos e mulheres, de acordo com a pesquisa.

A ex-primeira-dama vence o empresário entre os afro-americanos de maneira arrasadora: 84% contra 9% de Trump.

Já entre os hispânicos, grupo contra o qual Trump foi especialmente ofensivo durante toda a campanha, a distância é menor: 65% para Hillary e 28% para Trump.

A vantagem que Hillary tem entre as mulheres, de 15 pontos percentuais, é praticamente equivalente a registrada por Trump entre os homens. No entanto, as mulheres são mais numerosas e normalmente votam mais do que os homens no país.

O empresário tem um longo histórico público de comentários e atitudes sexistas. Por isso, seu índice de rejeição entre o público feminino é de 70%, de acordo com as pesquisas.

Trump, por exemplo, disse que Hillary só está vencendo seu rival nas primárias democratas, Bernie Sanders, porque joga "a carta de ser mulher".

A ex-secretária de Estado também leva vantagem sobre o adversário republicano entre os eleitores com diploma universitário - sete pontos percentuais.

Por outro lado, Trump vence entre pessoas com educação secundária ou primária por cinco pontos percentuais.

Um aspecto interessante revelado pela pesquisa é que, apesar da narrativa de que o eleitor de Trump é da classe trabalhadora, o empresário vence Hillary por cinco pontos percentuais entre as pessoas que tem renda familiar superior a US$ 50 mil por ano.

Os americanos que ganham menos do que esse valor preferem Hillary. A ex-primeira-dama tem uma vantagem de 20 pontos percentuais sobre o republicano entre o grupo menos abastado.

Outra das teorias refutadas pela pesquisa é a que o presidente da Câmara dos Representantes dos EUA, Paul Ryan, teria mais apoio do que Trump, um candidato explosivo rejeitado tanto pela cúpula do partido republicano como pelos setores mais conservadores.

A pesquisa da "NBC News" indica que seis em cada dez pessoas preferem que Trump liderem os republicanos, enquanto apenas quatro confiam mais em Ryan.

Perguntado sobre o resultado hoje, Ryan afirmou que espera que Trump seja o preferido do eleitorado porque o "indicado à Casa Branca é a pessoa que deve liderar o partido".

Entre os independentes, cujo voto é especialmente essencial nessas eleições atípicas, Trump vence Hillary por 44% a 36%.

A pesquisa da "NBC News" e da "SurveyMonkey" se soma a outras que apontam que a vantagem de Hillary sobre Trump está diminuindo, faltando quase seis meses para as eleições presidenciais.

Foram entrevistados 14.100 adultos entre os dias 9 e 15 de maio. A margem de erro é de 1,2 pontos percentuais.

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