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Pesquisa aponta que 38% dos venezuelanos querem renúncia

O pesquisa revelou que 38% dos indagados opinou que Chávez "deveria renunciar" e 5% pediu uma junta médica que avaliasse a condição do governante em Cuba


	54% dos venezuelanos acredita que "o melhor para o país é prolongar a permissão" para o presidente do país tratar seus problemas de saúde em Cuba
 (Carlos Garcia Rawlins/Reuters)

54% dos venezuelanos acredita que "o melhor para o país é prolongar a permissão" para o presidente do país tratar seus problemas de saúde em Cuba (Carlos Garcia Rawlins/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 5 de fevereiro de 2013 às 19h54.

Caracas - Mais da metade dos venezuelanos - 54% - acredita que "o melhor para o país é prolongar a permissão" para o presidente do país, Hugo Chávez, tratar seus problemas de saúde em Cuba, segundo uma pesquisa divulgada nesta terça-feira.

O diretor do instituto GIS XXI, Jesse Chacón, indicou que a pesquisa, realizada entre os dias 19 e 23 de janeiro, revelou que, por outro lado, 38% dos indagados opinou que Chávez "deveria renunciar" e 5% pediu uma junta médica que avaliasse a condição do governante em Cuba.

A pesquisa tem uma margem de erro de 2%, para mais ou para menos, e foi elaborada após consultar 2,5 mil pessoas, acrescentou Chacón em entrevista coletiva.

Chacón indicou, por outra parte, que 62% "acredita que se deve esperar o tempo que for necessário" para que Chávez retorne de Cuba, onde está hospitalizado desde o último dia 11 de dezembro.


Este número "supera os 55% dos votos com os quais foi reeleito" nas eleições de 7 de outubro do ano passado, destacou.

Chávez "está fora de perigo" e os venezuelanos não acreditam nas versões de "que o presidente faleceu", acrescentou o diretor da pesquisadora que ocupou várias pastas ministeriais desde que Chávez foi eleito pela primeira vez em dezembro de 1998.

Chávez deveria ter assumido seu cargo para o período 2013-2019 em cerimônia na Assembleia Nacional, mas a Corte Suprema decidiu que não era necessário, já que podia fazê-lo quando se recuperasse e que seu Governo continuaria interino.

Essa decisão judicial, assim como a permissão parlamentar por tempo indefinido, "foi legitimada por nada mais nada menos que 62% dos venezuelanos", sustentou Chacón ao revelar outra percentagem destacada da pesquisa.

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