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Pesquisa: 54% dos franceses entendem apoio de esposa a Strauss-Kahn

O ex-diretor do FMI foi acusado de agressão sexual por uma camareira de um hotel de Nova York

A jornalista Anne Sinclair apareceu em várias ocasiões ao lado do marido desde o início do caso, cujo processo foi finalmente arquivado pela Justiça americana (Mario Tama/Getty Images)

A jornalista Anne Sinclair apareceu em várias ocasiões ao lado do marido desde o início do caso, cujo processo foi finalmente arquivado pela Justiça americana (Mario Tama/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 31 de agosto de 2011 às 11h39.

Paris - Mais da metade dos franceses compreendem o apoio que a jornalista francesa Anne Sinclair deu a seu marido, Dominique Strauss-Kahn, durante o escândalo envolvendo a camareira de um hotel de Nova York que o acusou de agressão sexual.

Segundo uma pesquisa elaborada pela Harris Interactive e publicada nesta quarta-feira pela revista "VSD", 54% dos franceses compreendem a atitude adotada por Anne, que apareceu em várias ocasiões ao lado do marido desde o início do caso, cujo processo foi finalmente arquivado pela Justiça americana.

Por outro lado, 22% dos entrevistados dizem que compreendem "bastante mal" e "muito mal" (18%) a conduta da esposa de Strauss-Kahn.

Anne Sinclair, estrela da televisão francesa na década de 1980 e herdeira do bem-sucedido marchand de arte Paul Rosenberg, tem uma imagem "boa" ou "muito boa" para 58% dos franceses, enquanto é "ruim" ou "muito ruim" para o 33% dos entrevistados.

Já na hora de descrever com um adjetivo a atitude de Anne no contexto do escândalo envolvendo Strauss-Kahn e a camareira Nafissatou Diallo, 75% dos indagados a definiram como "forte".

Dias depois da detenção do então diretor-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI), sua esposa se despediu temporariamente dos leitores de seu blog.

O site é o mesmo no qual, em 20 de outubro de 2008, Anne explicou que ela e Strauss-Kahn, com quem se casou duas décadas antes, continuavam se amando "como no primeiro dia".

Desta forma, ela encerrava outro escândalo iniciado quando foi divulgado que Strauss-Khan havia mantido uma relação extraconjugal com uma alta funcionária do departamento africano do FMI, a húngara Piroska Nagy.

"Esta aventura de uma noite faz parte do passado. Viramos a página", comentou Anne na ocasião.

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