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Peru impõe estado de emergência por protestos contra mineradora

A situação de Cajamarca, no norte do país, foi anunciada pelo novo presidente, Ollanta Humala

"O governo tem a obrigação de garantir a vida e a tranquilidade das pessoas, restabelecer os serviços básicos de educação e saúde", disse Humala em mensagem à nação (Nelson Almeida/AFP)
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Da Redação

Publicado em 5 de dezembro de 2011 às 07h58.

Lima - O presidente do Peru , Ollanta Humala, declarou na noite de domingo estado de emergência na região de Cajamarca, no norte do país, para garantir a segurança pública num momento de protestos sociais contra um bilionário projeto de mineração de ouro da companhia norte-americana Newmont.

Na semana passada, a pedido do governo, a Newmont suspendeu a construção do projeto Minas Conga, um investimento de 4,8 bilhões de dólares, por causa dos protestos de comunidades vizinhas que temem perder suas fontes naturais de água.

Os manifestantes pedem que o governo cancele o projeto.

A medida restringe a movimentação das pessoas e autoriza as Forças Armadas a restabelecer a ordem pública na região a partir desta segunda-feira, por um prazo de 60 dias. Essa é a primeira vez que Humala toma duras medidas para conter protestos.

"O governo tem a obrigação de garantir a vida e a tranquilidade das pessoas, restabelecer os serviços básicos de educação e saúde, impor o respeito à livre movimentação e a preservação da propriedade pública e privada", disse Humala em mensagem à nação.

O estado de emergência se aplicará às províncias de Cajamarca, Celendín, Hualgayoc e Contumasá.

Humala disse ter tomado a medida depois de 11 dias de protestos de várias comunidades contra o projeto de mineração da Minas Conga, que provocaram o bloqueio de estradas e afetou o abastecimento de alimentos e combustíveis na região.

O Peru é o segundo maior produtor mundial de cobre, prata e zinco e o sexto de ouro. A mineração é um dos propulsores de sua economia e é responsável por 60% das exportações do país.

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Na semana passada, a pedido do governo, a Newmont suspendeu a construção do projeto Minas Conga, um investimento de 4,8 bilhões de dólares, por causa dos protestos de comunidades vizinhas que temem perder suas fontes naturais de água.

Os manifestantes pedem que o governo cancele o projeto.

A medida restringe a movimentação das pessoas e autoriza as Forças Armadas a restabelecer a ordem pública na região a partir desta segunda-feira, por um prazo de 60 dias. Essa é a primeira vez que Humala toma duras medidas para conter protestos.

"O governo tem a obrigação de garantir a vida e a tranquilidade das pessoas, restabelecer os serviços básicos de educação e saúde, impor o respeito à livre movimentação e a preservação da propriedade pública e privada", disse Humala em mensagem à nação.

O estado de emergência se aplicará às províncias de Cajamarca, Celendín, Hualgayoc e Contumasá.

Humala disse ter tomado a medida depois de 11 dias de protestos de várias comunidades contra o projeto de mineração da Minas Conga, que provocaram o bloqueio de estradas e afetou o abastecimento de alimentos e combustíveis na região.

O Peru é o segundo maior produtor mundial de cobre, prata e zinco e o sexto de ouro. A mineração é um dos propulsores de sua economia e é responsável por 60% das exportações do país.

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