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Peru e Bolívia trabalham plano para exportar gás à Ásia

Segundo declaração assinada por Humala e Morales, os países concordaram em iniciar os estudos necessários que permitam avaliar a viabilidade técnica do projeto

O acordo faz parte de uma declaração dos presidentes dos dois países, o peruano Ollanta Humala e o boliviano Evo Morales (foto acima) (Arquivo/AFP)
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Da Redação

Publicado em 24 de junho de 2015 às 07h20.

Lima - Os governos de Peru e Bolívia concordaram nesta terça-feira em trabalhar numa política energética para aproveitar a produção de gás de ambos os países, com possibilidade de exportar gás natural boliviano aos mercados da Ásia por meio da costa peruana no oceano Pacífico.

O acordo faz parte de uma declaração dos dois países, após uma primeira reunião de seus gabinetes de ministros liderados pelo presidente peruano, Ollanta Humala, e boliviano, Evo Morales.

A reunião aconteceu na região de Puno, fronteira com a Bolívia. As autoridades também se comprometeram a lutar de maneira conjunta contra o narcotráfico, a mineração ilegal, o tráfico de pessoas e o contrabando.

"Somos produtores de gás, temos provavelmente as maiores reservas de gás da América do Sul e, portanto, é uma necessidade coordenar uma política energética que beneficie nossos povos e que beneficie países irmãos", disse Humala a jornalistas no fim do encontro presidencial.

Segundo a declaração assinada por Humala e Morales, ambos os países concordaram em iniciar os estudos necessários que permitam avaliar a viabilidade técnica econômica de projetos como "a possível exportação de gás natural boliviano pela costa sul do Peru aos mercados de gás da Ásia-Pacífico".

Atualmente, o Peru está construindo um gasoduto no sul do país com um investimento superior a 5 bilhões de dólares, um projeto da Odebrecht e da espanhola Enagás.

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A reunião aconteceu na região de Puno, fronteira com a Bolívia. As autoridades também se comprometeram a lutar de maneira conjunta contra o narcotráfico, a mineração ilegal, o tráfico de pessoas e o contrabando.

"Somos produtores de gás, temos provavelmente as maiores reservas de gás da América do Sul e, portanto, é uma necessidade coordenar uma política energética que beneficie nossos povos e que beneficie países irmãos", disse Humala a jornalistas no fim do encontro presidencial.

Segundo a declaração assinada por Humala e Morales, ambos os países concordaram em iniciar os estudos necessários que permitam avaliar a viabilidade técnica econômica de projetos como "a possível exportação de gás natural boliviano pela costa sul do Peru aos mercados de gás da Ásia-Pacífico".

Atualmente, o Peru está construindo um gasoduto no sul do país com um investimento superior a 5 bilhões de dólares, um projeto da Odebrecht e da espanhola Enagás.

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