Peru cancela concessão para empresa elétrica de capital brasileiro
A decisão suspende a execução do projeto hidrelétrico Inambari, no sul do país
Da Redação
Publicado em 14 de junho de 2011 às 17h15.
Brasília - O Ministério de Energia e Minas do Peru cancelou a concessão da Empresa de Geração Elétrica Amazonas Sul (Egasur). A empresa é de capital brasileiro e o objetivo é executar o projeto hidrelétrico Inambari, no Sul do país. A usina é um dos seis projetos hidrelétricos planejados conjuntamente por Brasil e Peru. Pela decisão, foi cancelada a concessão temporária e a definitiva.
Em comunicado, publicado na página do ministério, o vice-ministro de Energia peruano, Luis Gonzales Talledo, indicou que o cancelamento ocorreu porque é necessário que a comunidade local apoie a proposta. Segundo ele, a alternativa de retomar o projeto depende de uma “consulta prévia”.
Na visita ao Brasil na semana passada, o presidente eleito do Peru, Ollanta Humala, não comentou a possibilidade de cancelar a parceria. Porém, ele ressaltou que faz questão de ouvir os moradores da região sobre a construção da usina.
A decisão de cancelar a concessão foi tomada durante reunião da Comissão de Alto Nível do Executivo na cidade de Juliaca, onde o vice-ministro conversou com as autoridades locais – prefeitos, militares e representantes dos moradores.
Pela proposta em discussão, Inambari é parte de um projeto da Eletrobras para construir cinco hidroelétricas no Peru ao custo de US$ 16 bilhões. Mas os moradores da região são contrários ao projeto porque alegam que haverá danos ambientais na área.
Para consultas prévias, deverão ser ouvidos os representantes dos moradores de Huepetuhe, Camanti, San Gaban e Ayapata, além de Quispicanchi de Manu e Carabaya, Cusco, Puno e Madre de Dios.
Brasília - O Ministério de Energia e Minas do Peru cancelou a concessão da Empresa de Geração Elétrica Amazonas Sul (Egasur). A empresa é de capital brasileiro e o objetivo é executar o projeto hidrelétrico Inambari, no Sul do país. A usina é um dos seis projetos hidrelétricos planejados conjuntamente por Brasil e Peru. Pela decisão, foi cancelada a concessão temporária e a definitiva.
Em comunicado, publicado na página do ministério, o vice-ministro de Energia peruano, Luis Gonzales Talledo, indicou que o cancelamento ocorreu porque é necessário que a comunidade local apoie a proposta. Segundo ele, a alternativa de retomar o projeto depende de uma “consulta prévia”.
Na visita ao Brasil na semana passada, o presidente eleito do Peru, Ollanta Humala, não comentou a possibilidade de cancelar a parceria. Porém, ele ressaltou que faz questão de ouvir os moradores da região sobre a construção da usina.
A decisão de cancelar a concessão foi tomada durante reunião da Comissão de Alto Nível do Executivo na cidade de Juliaca, onde o vice-ministro conversou com as autoridades locais – prefeitos, militares e representantes dos moradores.
Pela proposta em discussão, Inambari é parte de um projeto da Eletrobras para construir cinco hidroelétricas no Peru ao custo de US$ 16 bilhões. Mas os moradores da região são contrários ao projeto porque alegam que haverá danos ambientais na área.
Para consultas prévias, deverão ser ouvidos os representantes dos moradores de Huepetuhe, Camanti, San Gaban e Ayapata, além de Quispicanchi de Manu e Carabaya, Cusco, Puno e Madre de Dios.