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Peru buscará prisão de ex-presidente após escândalo da Odebrecht

Alejandro Toledo deve responder por acusações de lavagem de dinheiro e tráfico de influência

Alejandro Toledo: os promotores estão investigando Toledo por suspeita de receber em torno de US$ 20 milhões em propinas da Odebrecht (Mariana Bazo/Reuters)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 7 de fevereiro de 2017 às 13h18.

Lima - O procurador-geral do Peru, Pablo Sánchez, afirmou nesta terça-feira que ele buscará a prisão do ex-presidente Alejandro Toledo por acusações de lavagem de dinheiro e tráfico de influência.

Os promotores estão investigando Toledo por suspeita de receber em torno de US$ 20 milhões em propinas da Odebrecht , em troca de permissão para construir uma rodovia que liga o Brasil com a costa peruana. Sanchez disse a uma emissora de rádio local que procuraria a prisão de Toledo.

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Acredita-se que Toledo esteja em Paris. Ele negou qualquer irregularidade em entrevistas na mídia. O movimento ocorreu depois que a polícia procurou Toledo em sua casa, em Lima, no sábado.

As autoridades no Peru e em toda a América Latina estão se movendo rapidamente para investigar autoridades acusadas de receberem cerca de US$ 800 milhões em subornos que a Odebrecht teria reconhecido em uma delação assinada em dezembro com a Justiça brasileira.

Os subornos, usados para ganhar negócios em 12 países, incluem US$ 29 milhões em projetos construídos no Peru durante as administrações de Toledo (2001-2006), Alan Garcia (2006-2011) e Ollanta Humala (2011-2016). Até agora, três autoridades do governo de Garcia foram presas. Fonte: Associated Press

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