Pequim quer reunião com presidente de Taiwan, mas sem pressa
Xi Jinping pretende reunir-se com seu homólogo taiwanês, Ma Ying-jeou, mas sinalizou que não tem pressa para a realização desse histórico encontro
Da Redação
Publicado em 17 de fevereiro de 2014 às 10h08.
Pequim - A China disse na segunda-feira que está interessada em promover uma reunião do presidente Xi Jinping com seu homólogo taiwanês, Ma Ying-jeou, mas sinalizou que não tem pressa para a realização desse histórico encontro.
Desde sua posse, em 2008, Ma assinou uma série de importantes acordos comerciais e econômicos com a China, consolidando a posição de Pequim como maior parceiro comercial de Taiwan.
Mas Taipé disse na semana passada que Pequim considerou "inapropriada" a ideia de um encontro entre os dois presidentes durante a cúpula da Apec (Cooperação Econômica Ásia-Pacífico) na capital chinesa.
A China comunista há mais de 60 anos considera Taiwan uma "província rebelde", por ter sido o local onde se refugiaram os nacionalistas derrotados na guerra civil encerrada em 1949. Taiwan nunca declarou oficialmente a sua independência, e a China não descarta o uso da força para retomar o controle da ilha.
Na semana passada, funcionários de ambos os governos mantiveram sua reunião de mais alto escalão em décadas, mas Fan Liqing, porta-voz do Departamento de Assuntos de Taiwan, do governo chinês, disse que a possibilidade de um encontro entre Xi e Ma "não foi um tópico em discussão".
"Isso (a reunião de cúpula) é algo que esperamos há anos, e sempre tivemos uma atitude aberta e positiva a respeito. Compatriotas de ambos os lados do estreito esperam que os líderes se reúnam." No entanto, ela descartou que o encontro ocorra durante a cúpula regional, argumentando que "a Apec tem suas próprias regras, que devem ser tratadas de acordo com os memorandos de entendimento".
Pequim - A China disse na segunda-feira que está interessada em promover uma reunião do presidente Xi Jinping com seu homólogo taiwanês, Ma Ying-jeou, mas sinalizou que não tem pressa para a realização desse histórico encontro.
Desde sua posse, em 2008, Ma assinou uma série de importantes acordos comerciais e econômicos com a China, consolidando a posição de Pequim como maior parceiro comercial de Taiwan.
Mas Taipé disse na semana passada que Pequim considerou "inapropriada" a ideia de um encontro entre os dois presidentes durante a cúpula da Apec (Cooperação Econômica Ásia-Pacífico) na capital chinesa.
A China comunista há mais de 60 anos considera Taiwan uma "província rebelde", por ter sido o local onde se refugiaram os nacionalistas derrotados na guerra civil encerrada em 1949. Taiwan nunca declarou oficialmente a sua independência, e a China não descarta o uso da força para retomar o controle da ilha.
Na semana passada, funcionários de ambos os governos mantiveram sua reunião de mais alto escalão em décadas, mas Fan Liqing, porta-voz do Departamento de Assuntos de Taiwan, do governo chinês, disse que a possibilidade de um encontro entre Xi e Ma "não foi um tópico em discussão".
"Isso (a reunião de cúpula) é algo que esperamos há anos, e sempre tivemos uma atitude aberta e positiva a respeito. Compatriotas de ambos os lados do estreito esperam que os líderes se reúnam." No entanto, ela descartou que o encontro ocorra durante a cúpula regional, argumentando que "a Apec tem suas próprias regras, que devem ser tratadas de acordo com os memorandos de entendimento".