Mundo

Pequim cobra que Trump entenda importância da "China única"

Donald Trump disse em dezembro que os EUA não precisam necessariamente se ater à longa posição de que Taiwan é parte da "China única"

Donald Trump quebrou décadas de precedente ao atender um telefonema da presidente taiwanesa, Tsai Ing-wen (Mike Segar/Reuters)

Donald Trump quebrou décadas de precedente ao atender um telefonema da presidente taiwanesa, Tsai Ing-wen (Mike Segar/Reuters)

R

Reuters

Publicado em 23 de janeiro de 2017 às 09h35.

Pequim - O novo governo dos Estados Unidos precisa entender completamente a importância da política de "China única" e compreender que a questão de Taiwan é extremamente sensível para Pequim, afirmou a China nesta segunda-feira.

O presidente dos EUA, Donald Trump, que tomou posse na sexta-feira, disse em dezembro que os EUA não precisam necessariamente se ater à longa posição de que Taiwan é parte da "China única".

Anteriormente, Trump quebrou décadas de precedente ao atender um telefonema da presidente taiwanesa, Tsai Ing-wen.

De acordo com o princípio de "China única" de Pequim, Taiwan é uma parte intransferível da China. Pequim vê Taiwan como uma província desobediente, que deve ser levada sob controle por força, caso necessário.

No entanto, a democrática Taiwan não mostra interesse em ser comandada por Pequim.

"Pedimos à nova administração para entender totalmente a alta sensibilidade da questão taiwanesa e continuar buscando a política de China única", disse a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China Hua Chunying durante entrevista coletiva em Pequim.

Hua disse que a política é a "base política" das futuras relações entre EUA e China.

Acompanhe tudo sobre:ChinaEstados Unidos (EUA)Taiwan

Mais de Mundo

Israel reconhece que matou líder do Hamas em julho, no Irã

ONU denuncia roubo de 23 caminhões com ajuda humanitária em Gaza após bombardeio de Israel

Governo de Biden abre investigação sobre estratégia da China para dominar indústria de chips

Biden muda sentenças de 37 condenados à morte para penas de prisão perpétua