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Pentágono pode expandir seu apoio no combate ao ebola

Norte-americanos estão considerando uma série de opções potenciais, incluindo o envio de mais médicos e especialistas


	Especialistas em área isolada por ebola na Libéria
 (2Tango/Reuters)

Especialistas em área isolada por ebola na Libéria (2Tango/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 12 de setembro de 2014 às 20h47.

Washington - O Exército dos EUA está analisando um plano para expandir seu apoio aos países do Oeste da África afetados pela epidemia de ebola, informaram autoridades de defesa nesta sexta-feira.

Os norte-americanos estão considerando uma série de opções potenciais, incluindo o envio de mais médicos e especialistas de assistência à saúde, o fornecimento de suprimentos hospitalares e a condução de treinamento para funcionários na Libéria e em outros países.

Os militares já enviaram oito médicos para a região onde o surto de ebola se propagou.

O departamento também anunciou que vai enviar uma unidade hospitalar portátil com 25 camas à Libéria para ajudar no tratamento de funcionários da Saúde, mas não planeja usar seus funcionários para geri-la.

Uma autoridade disse que entre as opções consideradas, hospitais portáteis adicionais poderiam ser enviados, desta vez com médicos especialistas.

O secretário de imprensa do Pentágono, contra-almirante John Kirby, afirmou que o governo dos Estados Unidos vai continuar a ter seu papel na "tentativa de resolver a crise", acrescentando que o departamento de defesa discutia como poderia ajudar.

"No Departamento de Defesa, o que fazemos melhor é responder ao chamado e fazer tudo o que pudermos, onde e quando pudermos, e fornecendo capacidades apropriadas", ele disse.

Autoridades de defesa dos EUA disseram que ainda não havia uma decisão final sobre quais aptidões serão usadas. Mas descartaram o envio de navios-hospitais ou navios anfíbios que geralmente são usados em crises humanitárias.

Uma autoridade disse que se o vírus conseguir chegar a uma dessas embarcações, poderia se transmitir de forma muito rápida e seria difícil erradicá-lo.

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