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Pentágono dá voto de confiança para transição no Afeganistão

Forças internacionais no Afeganistão (Isaf), sob comando da Otan, reverteram tendências de violência em boa parte do país

Relatório do Departamento de Defesa dos EUA afirma que a transição já começou a ser feita em sete áreas do país. (Joel Saget/AFP/AFP)
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Da Redação

Publicado em 28 de outubro de 2011 às 21h04.

Washington - A situação no Afeganistão melhorou a tal ponto que existe uma base "sólida" para a transição da responsabilidade das tarefas de segurança e estabilidade no país para o Governo de Cabul, segundo relatório semestral divulgado nesta sexta-feira pelo Departamento de Defesa dos Estados Unidos.

As forças internacionais no Afeganistão (Isaf), sob comando da Otan, registraram "importantes conquistas, revertendo as tendências de violência em boa parte do país (exceto na fronteira com o Paquistão). O documento afirma também que a transição já começou a ser feita em sete áreas do país.

No entanto, a análise indicou que os ataques nas fronteiras aumentaram e as bases dos grupos insurgentes no Paquistão, somados às limitações do governo afegão, apresentam um risco significativo para a estabilidade da região a longo prazo.

O relatório advertiu também que o talibã se adapta muito facilmente e tem uma capacidade de recuperação significativa. Diz ainda que o grupo recorre ao uso de explosivos caseiros e assassinatos de funcionários públicos.


"A incapacidade do governo em vários assuntos, incluindo a disputa na Câmara baixa do Parlamento, a ausência de um programa do Fundo Monetário Internacional, a corrupção generalizada e a demora para realizar reformas" também são uma ameaça à segurança do país, alertou o Pentágono.

Mas apesar de todos esses desafios, o Afeganistão, "em estreita cooperação com os EUA e comunidade internacional", já iniciou o processo de transição em sete áreas, incluindo as principais cidades, Cabul, Herat e Mazari Sharif,

Entre as conquistas enumeradas no relatório figura o ataque realizado no Paquistão no dia 2 de maio no qual morreu o líder da Al Qaeda, Osama Bin Laden. Essa ação "enviou um sinal a todos, incluindo os talibãs, de que os Estados Unidos estão comprometidos com o cumprimento de seu objetivo, que é desmantelar e derrotar à Al Qaeda e seus filiados".

Atualmente, 100 mil soldados americanos estão no Afeganistão. O governo dos EUA afirmou que as tropas deixarão o país até o final de 2014.

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Washington - A situação no Afeganistão melhorou a tal ponto que existe uma base "sólida" para a transição da responsabilidade das tarefas de segurança e estabilidade no país para o Governo de Cabul, segundo relatório semestral divulgado nesta sexta-feira pelo Departamento de Defesa dos Estados Unidos.

As forças internacionais no Afeganistão (Isaf), sob comando da Otan, registraram "importantes conquistas, revertendo as tendências de violência em boa parte do país (exceto na fronteira com o Paquistão). O documento afirma também que a transição já começou a ser feita em sete áreas do país.

No entanto, a análise indicou que os ataques nas fronteiras aumentaram e as bases dos grupos insurgentes no Paquistão, somados às limitações do governo afegão, apresentam um risco significativo para a estabilidade da região a longo prazo.

O relatório advertiu também que o talibã se adapta muito facilmente e tem uma capacidade de recuperação significativa. Diz ainda que o grupo recorre ao uso de explosivos caseiros e assassinatos de funcionários públicos.


"A incapacidade do governo em vários assuntos, incluindo a disputa na Câmara baixa do Parlamento, a ausência de um programa do Fundo Monetário Internacional, a corrupção generalizada e a demora para realizar reformas" também são uma ameaça à segurança do país, alertou o Pentágono.

Mas apesar de todos esses desafios, o Afeganistão, "em estreita cooperação com os EUA e comunidade internacional", já iniciou o processo de transição em sete áreas, incluindo as principais cidades, Cabul, Herat e Mazari Sharif,

Entre as conquistas enumeradas no relatório figura o ataque realizado no Paquistão no dia 2 de maio no qual morreu o líder da Al Qaeda, Osama Bin Laden. Essa ação "enviou um sinal a todos, incluindo os talibãs, de que os Estados Unidos estão comprometidos com o cumprimento de seu objetivo, que é desmantelar e derrotar à Al Qaeda e seus filiados".

Atualmente, 100 mil soldados americanos estão no Afeganistão. O governo dos EUA afirmou que as tropas deixarão o país até o final de 2014.

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