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Pentágono cita efeito "devastador" por corte de US$ 46 bi

Ashton Carter, vice-secretário de Defesa, pediu ao Congresso para atrasar os cortes automáticos de gastos, afirmando que são "eventos devastadores"

Corte orçamentário: o Pentágono teria que restringir o treinamento do Exército (Oscar Siagian/AFP)
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Da Redação

Publicado em 12 de fevereiro de 2013 às 13h31.

Washington - O Pentágono terá que colocar centenas de milhares de funcionários em licença não remunerada, cortar manutenção de navios e aeronaves e reduzir o treinamento de pessoal se cortes de orçamento de 46 bilhões de dólares entrarem em vigor dentro de duas semanas, disse nesta terça-feira o vice-secretário de Defesa, Ashton Carter.

Carter, testemunhando perante o Comitê de Serviços Armados do Senado, pediu ao Congresso para atrasar os cortes automáticos de gastos, afirmando que são "eventos devastadores".

"No curto prazo, essas reduções criariam uma crise imediata (nas Forças Armadas)", disse Carter.

O corte automático das despesas do governo norte-americano é uma herança do impasse em 2011 entre o presidente Barack Obama e os republicanos sobre elevar o teto da dívida do país.

Os republicanos, insatisfeitos com o déficit orçamentário do país, queriam combinar qualquer aumento no limite de empréstimos com cortes nos gastos do governo.

Segundo Carter, se os cortes de 46 bilhões de dólares no orçamento do Pentágono entrarem em vigor em 1o de março, o departamento terá que colocar a maioria de seus 800 mil funcionários civis em licença sem vencimento por um dia por semana durante 22 semanas, um movimento que poderia gerar economia de 4 bilhões a 5 bilhões de dólares.

Além disso, o Pentágono teria que restringir o treinamento do Exército e de manutenção das unidades que não estão programadas para implantar no Afeganistão, uma medida que deixaria cerca de dois terços das unidades da ativa operando em prontidão reduzida.

A Força Aérea teria suas horas de voo reduzidas de forma acentuada até o fim do ano fiscal e a Marinha teria que diminuir as operações com navios.

"Globalmente, essas ações irão afetar seriamente os programas (em curso)", disse Carter.

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Carter, testemunhando perante o Comitê de Serviços Armados do Senado, pediu ao Congresso para atrasar os cortes automáticos de gastos, afirmando que são "eventos devastadores".

"No curto prazo, essas reduções criariam uma crise imediata (nas Forças Armadas)", disse Carter.

O corte automático das despesas do governo norte-americano é uma herança do impasse em 2011 entre o presidente Barack Obama e os republicanos sobre elevar o teto da dívida do país.

Os republicanos, insatisfeitos com o déficit orçamentário do país, queriam combinar qualquer aumento no limite de empréstimos com cortes nos gastos do governo.

Segundo Carter, se os cortes de 46 bilhões de dólares no orçamento do Pentágono entrarem em vigor em 1o de março, o departamento terá que colocar a maioria de seus 800 mil funcionários civis em licença sem vencimento por um dia por semana durante 22 semanas, um movimento que poderia gerar economia de 4 bilhões a 5 bilhões de dólares.

Além disso, o Pentágono teria que restringir o treinamento do Exército e de manutenção das unidades que não estão programadas para implantar no Afeganistão, uma medida que deixaria cerca de dois terços das unidades da ativa operando em prontidão reduzida.

A Força Aérea teria suas horas de voo reduzidas de forma acentuada até o fim do ano fiscal e a Marinha teria que diminuir as operações com navios.

"Globalmente, essas ações irão afetar seriamente os programas (em curso)", disse Carter.

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