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Pentágano pode instalar bases militares no Iraque

Estados Unidos desejam implantar novas bases para combater o Estado Islâmico


	Anúncio do envio de mais militares dos EUA foi feito pelo próprio presidente Barack Obama
 (Jim Watson/AFP)

Anúncio do envio de mais militares dos EUA foi feito pelo próprio presidente Barack Obama (Jim Watson/AFP)

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Da Redação

Publicado em 11 de junho de 2015 às 21h38.

Atlanta - O Pentágono admitiu hoje (11) que não descarta instalar novas bases militares no Iraque para combater o grupo extremista autodenominado Estado Islâmico (EI).

O porta-voz do Pentágono, coronel Steve Warren, disse que a nova base em Al-Taqadoum, na província iraquiana de Al-Anbar, anunciada na terça-feira (9), pode ser a primeira de outras bases norte-americanas no Iraque.

“O que estamos fazendo em Al-Takadoum pode ser feito em outros locais também”, declarou ele, referindo-se à abertura da base, que vai receber 450 militares dos Estados Unidos.

O anúncio sobre o envio de mais militares dos Estados Unidos foi feito pelo próprio presidente Barack Obama, três semanas depois da queda de Ramadi, cidade controlada pelos jihadistas do EI.

O governo norte-americano informou que somados os 450 novos soldados enviados, os Estados Unidos terão 3,1 mil soldados no Iraque para dar suporte e treinamento às linhas de combate iraquianas. Eles não fazem parte das tropas terrestres que lutam em combates.

Apesar do anúncio feito por Obama, a Casa Branca não confirmou a informação do Pentágono sobre a abertura de novas bases militares. “Não há planos imediatos neste sentido”, disse o porta-voz do presidente, Josh Earnest, na entrevista coletiva diária, em Washington.

O envio de mais tropas ao Oriente Médio divide a opinião pública norte-americana.

Os mais conservadores, especialmente os republicanos, são favoráveis à medida, e consideram equivocada a política que Obama tem tentado implantar nos últimos anos – de dar mais força à negociação diplomática que à militar.

Além disso, existe pressão para que os Estados Unidos atuem mais diretamente contra o EI.

Por outro lado, os liberais – em especial os democratas – apoiam uma política menos militarizada, baseados em argumentos de que a ação militar norte-americana nem sempre trouxe bons resultados, como por exemplo, a Guerra do Vietña, considerada por parte da população como “fracasso” militar para os Estados Unidos.

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