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Pence diz que EUA vão advertir a imprensa se ela manipular fatos

Mike Pence destacou que "o presidente Trump tem uma habilidade única de falar diretamente com os americanos"

Pence: "E quando a mídia se enganar, eu prometo que o presidente Trump levará seu caso diretamente ao povo americano para corrigir o problema" (Eric Vidal/Reuters)

Pence: "E quando a mídia se enganar, eu prometo que o presidente Trump levará seu caso diretamente ao povo americano para corrigir o problema" (Eric Vidal/Reuters)

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EFE

Publicado em 20 de fevereiro de 2017 às 15h49.

Bruxelas - O vice-presidente dos Estados Unidos, Mike Pence, advertiu nesta segunda-feira que tanto o presidente, Donald Trump, quanto todo a equipe de sua Administração, chamarão "a atenção da imprensa se ela manipular os fatos", ao tempo que em disse respeitar "completamente uma imprensa livre e independente".

"Pode ter certeza de que chamaremos a imprensa se ela manipular os fatos", disse Pence em entrevista coletiva na sede da Otan em Bruxelas, depois de se reunir com o secretário-geral da organização, Jens Stoltenberg, perguntado se a liberdade de imprensa está "ameaçada" nos Estados Unidos.

Pence destacou que "o presidente Trump tem uma habilidade única de falar diretamente com os americanos" e disse que, caso a mensagem da imprensa seja "equivocada", este se dirigirá diretamente aos cidadãos.

"E quando a mídia se enganar, eu prometo que o presidente Trump levará seu caso diretamente ao povo americano para corrigir o problema", disse Pence.

O vice-presidente americano também defendeu a atuação de Trump no caso da renúncia do assessor de Segurança Nacional, Michael Flynn, por mentir sobre seus contatos com a Rússia e perder a confiança do presidente por isso, conforme defendeu a Casa Branca.

"Lamentei que os fatos atribuídos a Flynn fossem imprecisos. Honramos seu longo serviço aos Estados Unidos, mas apoio a decisão do presidente. Foi a decisão adequada, tomada de maneira correta no devido tempo", disse.

Trump culpou os "falsos" meios de comunicação e aos vazamentos "ilegais" de informação da renúncia de Flynn e disse que a imprensa "trata muito injustamente" o militar.

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