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Pedido de CPI contra Palocci já tem 20 adesões

São necessárias, ao todo, 27 assinaturas para a abertura de CPI no Senado.

Aumenta o número de senadores que se unem ao pedido de CPI contra o ministro da Casa Civil (Wikimedia Commons)
DR

Da Redação

Publicado em 6 de junho de 2011 às 16h59.

Brasília - A senadora Ana Amélia (PP-RS) confirmou hoje que assinará o requerimento de abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar a evolução patrimonial do ministro-chefe da Casa Civil, Antonio Palocci. Para a senadora, as explicações do procurador-geral da República, Roberto Gurgel, estão demorando muito. Além disso, as entrevistas concedidas pelo ministro neste fim semana não a convenceram.

Ana Amélia afirma que há dúvidas sobre como foram feitos os pagamentos à empresa de Palocci. Ela também considerou grave a declaração de que ele não revelou à presidente Dilma Rousseff a relação de clientes da empresa. "Na política tem um tempo para tudo, o meu tempo acabou", afirmou. Com a adesão de Ana Amélia, já são 20 assinaturas pela CPI contra Palocci. São necessárias, ao todo, 27 assinaturas para a abertura de CPI no Senado.

O senador Pedro Simon (PMDB-RS) disse aos jornalistas que as entrevistas de Palocci também não o convenceram. No entanto, ele mantém o compromisso feito com a bancada de que só assina a CPI depois do parecer do procurador-geral da República. Na semana passada, Simon pediu, da tribuna, o afastamento imediato do ministro Palocci.

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Brasília - A senadora Ana Amélia (PP-RS) confirmou hoje que assinará o requerimento de abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar a evolução patrimonial do ministro-chefe da Casa Civil, Antonio Palocci. Para a senadora, as explicações do procurador-geral da República, Roberto Gurgel, estão demorando muito. Além disso, as entrevistas concedidas pelo ministro neste fim semana não a convenceram.

Ana Amélia afirma que há dúvidas sobre como foram feitos os pagamentos à empresa de Palocci. Ela também considerou grave a declaração de que ele não revelou à presidente Dilma Rousseff a relação de clientes da empresa. "Na política tem um tempo para tudo, o meu tempo acabou", afirmou. Com a adesão de Ana Amélia, já são 20 assinaturas pela CPI contra Palocci. São necessárias, ao todo, 27 assinaturas para a abertura de CPI no Senado.

O senador Pedro Simon (PMDB-RS) disse aos jornalistas que as entrevistas de Palocci também não o convenceram. No entanto, ele mantém o compromisso feito com a bancada de que só assina a CPI depois do parecer do procurador-geral da República. Na semana passada, Simon pediu, da tribuna, o afastamento imediato do ministro Palocci.

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