PCdoB vê conspiração em 'amontoado de estórias'
Direção nacional do PCdoB repudiou conteúdo de reportagens que mostram como o Programa Segundo Tempo tem sido usado política e financeiramente
Da Redação
Publicado em 26 de outubro de 2011 às 13h59.
São Paulo - Em nota divulgada ontem, a direção nacional do PCdoB repudiou o conteúdo das reportagens publicadas pelo jornal O Estado de S. Paulo desde domingo que mostram como o Programa Segundo Tempo tem sido usado política e financeiramente pelo partido no Ministério do Esporte. Na avaliação da legenda, o material é “manipulação grosseira de um amontoado de estórias”.
“O jornal O Estado de S. Paulo publicou um arremedo de reportagem tão extenso quanto falso no qual ataca com calúnias a honorabilidade do Partido Comunista do Brasil e de um dos seus dirigentes, Orlando Silva, ministro do Esporte. Visivelmente esse movimento pretende atingir o Ministério do Esporte para golpear por extensão o nascente governo da presidente Dilma Rousseff”, afirma a nota.
A direção do PCdoB aproveitou para defender seus integrantes. “O PC do B na atualidade, decorrente de seu programa partidário e do convite advindo de méritos na sua atuação política, tem quadros e lideranças no exercício de responsabilidades públicas nas distintas esferas de governo”, afirma. “O conservadorismo reacionário não admite que forças progressistas, de esquerda, como o Partido Comunista, ganhem força crescente na democracia brasileira.”
E continua: “O Partido Comunista do Brasil tem quase 90 anos de atuação ininterrupta na história brasileira. Possui um legado de construção da nação e de defesa resoluta da democracia. É uma legenda respeitada pelos aliados e mesmo pelos adversários”.
In loco
A reportagem do jornal O Estado de S. Paulo viajou para conhecer de perto a aplicação do Programa Segundo Tempo, cuja ideia é oferecer a crianças e jovens carentes a prática esportiva após o turno escolar e também nas férias. Houve a constatação de existência de entidades fantasmas, núcleos esportivos que só operam no papel, entre outras irregularidades. Os projetos em boa parte do País são tocados por organização não-governamentais (ONGs) dirigidas por membros do PCdoB. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.