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Paz em Israel e Palestina incluirá toda região, diz França

"A corajosa opção da paz" está nas mãos de israelenses e palestino, declarou Hollande aos ministros e representantes de quase 30 países ocidentais


	Conflito: "a corajosa opção da paz" está nas mãos de israelenses e palestino, declarou Hollande aos ministros e representantes de quase 30 países ocidentais
 (Abed Omar Qusini/Reuters)

Conflito: "a corajosa opção da paz" está nas mãos de israelenses e palestino, declarou Hollande aos ministros e representantes de quase 30 países ocidentais (Abed Omar Qusini/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 3 de junho de 2016 às 08h47.

O presidente francês, François Hollande, afirmou nesta sexta-feira que a paz entre israelenses e palestinos deve levar em consideração as mudanças em toda a região, ao abrir a conferência internacional de Paris.

"A corajosa opção da paz" está nas mãos de israelenses e palestino, declarou Hollande aos ministros e representantes de quase 30 países ocidentais, árabes, da ONU e da União Europeia, mas sem participantes dos dois principais envolvidos.

A conferência pretende reativar um processo de trabalho internacional e convencer israelenses e palestinos a retomar as negociações até o fim de 2016.

Os participantes não devem entrar em detalhes, nem sobre os parâmetros de uma futura negociação, mas pretendem abordar temas concretos como incentivos econômicos para a paz, medidas para reduzir a tensão ou garantias de segurança regional.

Um pouco antes do início da conferência internacional sobre a paz no Oriente Médio, o ministro francês das Relações Exteriores, Jean-Marc Ayrault, defendeu a iniciativa organizada em Paris e destacou que o diálogo direto entre israelenses e palestinos "não funciona".

"Atualmente tudo está bloqueado (...) Não queremos atuar no lugar dos palestinos e dos israelenses, mas queremos ajudá-los", declarou à emissora de rádio France Info, em resposta às críticas de Israel, que prevê o fracasso da iniciativa francesa.

O chefe da diplomacia francesa afirmou que negociações diretas "não funcionam" e advertiu que atualmente "não dialogam, a colonização continua, a violência progride, o desespero se instala e a propaganda do Daesh (acrônimo árabe do grupo Estado Islâmico) e da Al-Qaeda se desenvolve em todos estes territórios e é extremamente perigoso".

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