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EUA: Patriota se reúne com Hillary às vésperas das eleições

Em Washington, o chanceler brasileiro também tem reuniões com a secretária de Segurança Interna e com o conselheiro de Segurança Nacional

Antonio Patriota, chanceler brasileiro e Hillary Clinton, dos EUA: o objetivo das conversas é incentivar parcerias em áreas como educação, ciência, tecnologia e inovação (Paul J. Richards/AFP)
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Da Redação

Publicado em 23 de outubro de 2012 às 08h46.

Brasília – A duas semanas das eleições presidenciais nos Estados Unidos, o ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, está hoje (23) e amanhã em Washington, capital norte-americana, para a 4ª edição do Diálogo de Parceria Global Brasil-Estados Unidos. Amanhã (24) Patriota se reúne com a secretária de Estado, Hillary Clinton, com a secretária do Departamento de Segurança Interna, Janet Napolitano, e com o conselheiro de Segurança Nacional, Thomas Donilon.

O objetivo das conversas é incentivar parcerias nas áreas de educação, ciência, tecnologia e inovação, inclusão social e combate à discriminação. O Diálogo de Parceria Global (DPG) foi criado em 2010 para estimular o impulso político às parcerias.

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Ainda hoje os subsecretários políticos do Ministério das Relações Exteriores, embaixadora Edileuza Reis e embaixador Paulo Cordeiro, têm reuniões com representantes do governo norte-americano para tratar de temas como a África, Ásia e o Oriente Médio.

Ontem (22) técnicos e especialistas dos dois países se reuniram para examinar a proposta de acabar com a obrigatoriedade do visto de entrada. Porém, outras reuniões serão necessárias, segundo integrantes do grupo de trabalho.

Em 2011, as exportações brasileiras para os Estados Unidos somaram US$ 25,8 bilhões, registrando aumento de 33,7% em relação a 2010. Os Estados Unidos são o segundo destino das exportações brasileiras, com participação de 10,1%.

Os Estados Unidos também são o segundo mercado para as manufaturas brasileiras, somando US$ 11,7 bilhões em 2011, o equivalente a 45,3% da pauta. Os Estados Unidos têm o maior estoque de Investimentos Estrangeiros Diretos (IEDs) no Brasil, totalizando US$ 104 bilhões em 2010, dos quais cerca de metade (US$ 55,4 bilhões) ingressaram no Brasil entre 2001 e 2011, segundo o Banco Central.

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