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Partido de Morales conquista dois terços do Congresso

Partido Movimento ao Socialismo (MAS) conseguiu 25 de 36 cadeiras no Senado e 88 de 130 na Câmara dos Deputados

Evo Morales, presidente da Bolívia: partido do presidente conseguiu dois terços do Congresso boliviano (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 29 de outubro de 2014 às 14h51.

La Paz - O partido do presidente da Bolívia , Evo Morales , conquistou dois terços das cadeiras do Congresso nas eleições gerais do último dia 12 de outubro, ao acumular 61,36% dos votos, informou nesta quarta-feira o Tribunal Supremo Eleitoral (TSE).

O porta-voz do TSE Ramiro Paredes anunciou em entrevista coletiva que o partido Movimento ao Socialismo (MAS) conseguiu 25 de 36 cadeiras no Senado e 88 de 130 na Câmara dos Deputados, obtendo 113 postos de 166 possíveis.

O partido de oposição Unidade Democrata (UD), que disputou a presidência com o empresário conservador Samuel Doria Medina, obteve nove cadeiras no Senado e 32 na Câmara dos Deputados, com apoio de 24,23% das urnas.

O Partido Democrata Cristão (PDC), que apresentou como candidato o ex-presidente Jorge Quiroga (2001-2002), conseguiu dois senadores e dez deputados, ao somar um apoio de 9,04%.

Apesar do Movimento Sem Medo (MSM) e o Partido Verde (PV) terem afirmado que ganharam uma cadeira cada, o TSE negou. Segundo a lei eleitoral boliviana, um partido que não obtém 3% nas urnas não contará com representantes no legislativo.

Com essa representatividade, o presidente poderá continuar com suas reformas sem necessidade de contar com o apoio da oposição, como ocorreu no atual mandato (2010-2015).

A vitória obtida em 12 de outubro permitiu que Evo Morales, que governa a Bolívia desde 2006, fique no poder até 2020, em seu terceiro mandato consecutivo.

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O porta-voz do TSE Ramiro Paredes anunciou em entrevista coletiva que o partido Movimento ao Socialismo (MAS) conseguiu 25 de 36 cadeiras no Senado e 88 de 130 na Câmara dos Deputados, obtendo 113 postos de 166 possíveis.

O partido de oposição Unidade Democrata (UD), que disputou a presidência com o empresário conservador Samuel Doria Medina, obteve nove cadeiras no Senado e 32 na Câmara dos Deputados, com apoio de 24,23% das urnas.

O Partido Democrata Cristão (PDC), que apresentou como candidato o ex-presidente Jorge Quiroga (2001-2002), conseguiu dois senadores e dez deputados, ao somar um apoio de 9,04%.

Apesar do Movimento Sem Medo (MSM) e o Partido Verde (PV) terem afirmado que ganharam uma cadeira cada, o TSE negou. Segundo a lei eleitoral boliviana, um partido que não obtém 3% nas urnas não contará com representantes no legislativo.

Com essa representatividade, o presidente poderá continuar com suas reformas sem necessidade de contar com o apoio da oposição, como ocorreu no atual mandato (2010-2015).

A vitória obtida em 12 de outubro permitiu que Evo Morales, que governa a Bolívia desde 2006, fique no poder até 2020, em seu terceiro mandato consecutivo.

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