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Partido de dissidente é aprovado pelo governo de Mianmar

Com a decisão, a LDN poderá concorrer às eleições legislativas deste ano

Suu Kyi se encontra com William Hague na residência do embaixador britânico na capital birmanesa (Soe Than Win/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 5 de janeiro de 2012 às 12h05.

Naypyidaw - O partido da opositora Aung San Suu Kyi teve sua aprovação definitiva nesta quinta-feira pelas autoridades do país, depois de um longo processo que vai permitir sua apresentação nas eleições legislativas parciais do dia 1o. de abril.

"A Liga Nacional pela Democracia (LND) foi autorizada como partido político em virtude da lei", informou uma autoridade do governo birmanês à AFP, informação confirmada pelo porta-voz do partido, Nyan Win.

"Agora, teremos uma chance de participar oficialmente do processo democrático", comentou o porta-voz, na última etapa de um processo administrativo de vários meses, cujo resultado já não gerava mais dúvida.

Suu Kyi passou a maior parte do tempo privada de sua liberdade desde 1990. Mas sua relação com o poder mudou muito após a eleição de novembro de 2010 e sua libertação foi determinada uma semana depois.

O governo do Mianmar, que sucedeu a junta militar em março, estabeleceu um diálogo com ela e seu grupo.

Aung San Suu Kyi já tinha indicado que se candidataria, pela primeira vez de sua vida, nas próximas eleições legislativas.

Nesta quinta-feira, durante uma entrevista para o canal britânico BBC, a prêmio Nobel da Paz exprimiu certo entusiasmo sobre as reformas em curso.

"Eu acredito que haverá eleições plenamente democráticas enquanto eu estiver viva, mas eu não sei por quanto tempo vou viver", declarou a ícone da oposição, de 66 anos.

Questionada sobre a possibilidade de concorrer à presidência, a opositora respondeu: "eu nem seu mais o que eu desejo fazer".

Suu Kyi deve se reunir com o ministro britânico das Relações Exteriores William Hague, que está em uma visita oficial no país na esperança de reforçar o movimento de reformas impulsionadas pelo novo regime.

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"Agora, teremos uma chance de participar oficialmente do processo democrático", comentou o porta-voz, na última etapa de um processo administrativo de vários meses, cujo resultado já não gerava mais dúvida.

Suu Kyi passou a maior parte do tempo privada de sua liberdade desde 1990. Mas sua relação com o poder mudou muito após a eleição de novembro de 2010 e sua libertação foi determinada uma semana depois.

O governo do Mianmar, que sucedeu a junta militar em março, estabeleceu um diálogo com ela e seu grupo.

Aung San Suu Kyi já tinha indicado que se candidataria, pela primeira vez de sua vida, nas próximas eleições legislativas.

Nesta quinta-feira, durante uma entrevista para o canal britânico BBC, a prêmio Nobel da Paz exprimiu certo entusiasmo sobre as reformas em curso.

"Eu acredito que haverá eleições plenamente democráticas enquanto eu estiver viva, mas eu não sei por quanto tempo vou viver", declarou a ícone da oposição, de 66 anos.

Questionada sobre a possibilidade de concorrer à presidência, a opositora respondeu: "eu nem seu mais o que eu desejo fazer".

Suu Kyi deve se reunir com o ministro britânico das Relações Exteriores William Hague, que está em uma visita oficial no país na esperança de reforçar o movimento de reformas impulsionadas pelo novo regime.

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