Partidários do casamento gay saem às ruas da França
Manifestantes agitavam cartazes onde se lia "Eu milito pelos direitos de todos", "Pela igualdade agora" e "Mais vale um casamento gay que um triste"
Da Redação
Publicado em 27 de janeiro de 2013 às 12h51.
Milhares de partidários do "casamento para todos" saíram às ruas de Paris neste domingo, dois dias antes da Assembleia Legislativa começar a debater um projeto de lei governamental legalizando o casamento gay e a adoção de crianças por homossexuais.
"Anunciaram uma chuva para esta tarde, mas até o sol está conosco", disse uma jovem, Chloé, de 28 anos, que participava da manifestação envolvida em uma bandeira com as cores do arco-íris. "Eu não sou gay, mas minhas melhores amigas são, e quero demonstrar minha solidariedade", afirmou.
No protesto, que começou na Praça Denfert Rochereau, ao sul da capital, e que se dirige à cêntrica Praça da Bastilha, os manifestantes agitavam cartazes onde se lia "Eu milito pelos direitos de todos", "Pela igualdade agora" e "Mais vale um casamento gay que um triste".
"Eu não ia vir, mas ao ver a manifestação de duas semanas atrás e ouvir tantos comentários horríveis, cheios de preconceito, e até de ódio, senti que tinha que estar hoje aqui", disse um jovem que se apresentou apenas como Joss.
O protesto deste domingo certamente será comparado à grande mobilização dos opositores ao casamento gay, que foi apoiada pelo principal partido da oposição de direita, a União por um Movimento Popular (UMP), pela Igreja Católica e pela comunidade muçulmana na França, que chega a 5 milhões de pessoas.
Os partidários do casamento e da adoção para todos tentaram esclarecer que o objetivo da manifestação deste domingo, realizada sob o slogan "igualdade para todos", não é superar os números da mobilização dos opositores ao projeto, que reuniu 800 mil pessoas, segundo os organizadores, e 340 mil, de acordo com a polícia.
O que buscam, segundo os organizadores da marcha, é superar os números da manifestação em apoio ao projeto que ocorreu em meados de dezembro, e que reuniu cerca de 80 mil pessoas.
O governo do presidente socialista francês, François Hollande, também saiu na frente de qualquer polêmica sobre os números, indicando que o projeto do casamento entre pessoas do mesmo sexo e da adoção por homossexuais será decidido na Assembleia Nacional, e não nas ruas da França.
Milhares de partidários do "casamento para todos" saíram às ruas de Paris neste domingo, dois dias antes da Assembleia Legislativa começar a debater um projeto de lei governamental legalizando o casamento gay e a adoção de crianças por homossexuais.
"Anunciaram uma chuva para esta tarde, mas até o sol está conosco", disse uma jovem, Chloé, de 28 anos, que participava da manifestação envolvida em uma bandeira com as cores do arco-íris. "Eu não sou gay, mas minhas melhores amigas são, e quero demonstrar minha solidariedade", afirmou.
No protesto, que começou na Praça Denfert Rochereau, ao sul da capital, e que se dirige à cêntrica Praça da Bastilha, os manifestantes agitavam cartazes onde se lia "Eu milito pelos direitos de todos", "Pela igualdade agora" e "Mais vale um casamento gay que um triste".
"Eu não ia vir, mas ao ver a manifestação de duas semanas atrás e ouvir tantos comentários horríveis, cheios de preconceito, e até de ódio, senti que tinha que estar hoje aqui", disse um jovem que se apresentou apenas como Joss.
O protesto deste domingo certamente será comparado à grande mobilização dos opositores ao casamento gay, que foi apoiada pelo principal partido da oposição de direita, a União por um Movimento Popular (UMP), pela Igreja Católica e pela comunidade muçulmana na França, que chega a 5 milhões de pessoas.
Os partidários do casamento e da adoção para todos tentaram esclarecer que o objetivo da manifestação deste domingo, realizada sob o slogan "igualdade para todos", não é superar os números da mobilização dos opositores ao projeto, que reuniu 800 mil pessoas, segundo os organizadores, e 340 mil, de acordo com a polícia.
O que buscam, segundo os organizadores da marcha, é superar os números da manifestação em apoio ao projeto que ocorreu em meados de dezembro, e que reuniu cerca de 80 mil pessoas.
O governo do presidente socialista francês, François Hollande, também saiu na frente de qualquer polêmica sobre os números, indicando que o projeto do casamento entre pessoas do mesmo sexo e da adoção por homossexuais será decidido na Assembleia Nacional, e não nas ruas da França.