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Parque Olímpico é nova atração turística em Londres

Trata-se do maior parque urbano que abriu suas portas na Europa nos últimos 150 anos

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 5 de abril de 2014 às 10h33.

Londres - O Parque Olímpico, que recebeu os Jogos de Londres há dois anos, reabre neste sábado ao público transformado em uma nova atração turística para a capital britânica, que prevê receber mais de nove milhões de visitantes por ano.

As amplas esplanadas ao leste da cidade que durante o verão de 2012 estiveram abarrotadas de espectadores que chegavam aos recintos esportivos são agora, graças a um investimento de 350 milhões de euros, uma extensa área verde de 2,5 quilômetros quadrados povoada de árvores e canais.

Trata-se do maior parque urbano que abriu suas portas na Europa nos últimos 150 anos, um espaço duas vezes maior que o Retiro de Madri (1,2 quilômetros quadrados) e um pouco menor que o também londrino Hyde Park (3,4 quilômetros quadrados).

Batizado como Parque Olímpico Rainha Elizabeth, a joia do legado das Olimpíadas de Londres, não é uma mera esplanada verde, mas um espaço com serviços para receber milhões de turistas e o nexo de união de um novo bairro residencial que acabará de ganhar forma durante a próxima década.

Desde março, o Centro Aquático, onde o americano Michael Phelps se transformou no atleta olímpico mais vitorioso da história, com 22 medalhas, reabriu como uma piscina municipal, cuja entrada custa 5,3 euros (cerca de R$ 15).

Mesmo sem as duas grandes asas laterais que acolheram 18 mil espectadores durante cada dia das Olimpíadas, o interior do recinto da arquiteta anglo-iraquiano Zaha Hadid mantém o encantamento de seu design minimalista original.

Também apresenta um aspecto similar ao que exibia em 2012 o velódromo olímpico, onde por 36 euros (R$ 100) é possível comprar uma sessão de introdução de meia hora para 'imitar' o ciclista britânico Chris Hoy, que ganhou duas medalhas de ouro nesse palco.

A torre Orbit, a retorcida réplica de 115 metros da Torre Eiffel parisiense projetada pelo escultor indiano Anish Kapoor, também estará aberta ao público, que terá a oportunidade de contemplar uma das melhores vistas de Londres por 17,85 euros (R$ 55).

Talvez a maior atração do parque, o estádio de atletismo onde o jamaicano Usain Bolt levou o ouro nos 100m, 200m e 4x100m, permanecerá fechada até o verão de 2016, quando se prevê que termine a remodelação de um recinto que passará a ser o campo do time de futebol londrino West Ham.

Além de uma atração turística, o parque Rainha Elizabeth é também o pulmão ao redor do qual vai crescer um novo bairro.

Londres atribuiu a uma área que até poucos anos estava povoada por descampados um novo código postal, o E20, que até agora só existia na ficção da popular novela 'EastEnders', da emissora 'BBC'.

Em novembro do ano passado, os cerca de 2.800 apartamentos onde viveram os atletas durante os Jogos começaram a ser alugados e vendidos a novos residentes, apesar dos planos de Londres irem além de ocupar a antiga Vila Olímpica.

Em 2030, a autoridades da cidade esperam que tenham sido construídas 10 mil novas casas na região, que está dividida em cinco distritos, um ambicioso plano urbanístico com o qual a cidade pretende descongestionar um mercado imobiliário cujos preços dispararam nos últimos anos. EFE

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Londres - O Parque Olímpico, que recebeu os Jogos de Londres há dois anos, reabre neste sábado ao público transformado em uma nova atração turística para a capital britânica, que prevê receber mais de nove milhões de visitantes por ano.

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Trata-se do maior parque urbano que abriu suas portas na Europa nos últimos 150 anos, um espaço duas vezes maior que o Retiro de Madri (1,2 quilômetros quadrados) e um pouco menor que o também londrino Hyde Park (3,4 quilômetros quadrados).

Batizado como Parque Olímpico Rainha Elizabeth, a joia do legado das Olimpíadas de Londres, não é uma mera esplanada verde, mas um espaço com serviços para receber milhões de turistas e o nexo de união de um novo bairro residencial que acabará de ganhar forma durante a próxima década.

Desde março, o Centro Aquático, onde o americano Michael Phelps se transformou no atleta olímpico mais vitorioso da história, com 22 medalhas, reabriu como uma piscina municipal, cuja entrada custa 5,3 euros (cerca de R$ 15).

Mesmo sem as duas grandes asas laterais que acolheram 18 mil espectadores durante cada dia das Olimpíadas, o interior do recinto da arquiteta anglo-iraquiano Zaha Hadid mantém o encantamento de seu design minimalista original.

Também apresenta um aspecto similar ao que exibia em 2012 o velódromo olímpico, onde por 36 euros (R$ 100) é possível comprar uma sessão de introdução de meia hora para 'imitar' o ciclista britânico Chris Hoy, que ganhou duas medalhas de ouro nesse palco.

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Talvez a maior atração do parque, o estádio de atletismo onde o jamaicano Usain Bolt levou o ouro nos 100m, 200m e 4x100m, permanecerá fechada até o verão de 2016, quando se prevê que termine a remodelação de um recinto que passará a ser o campo do time de futebol londrino West Ham.

Além de uma atração turística, o parque Rainha Elizabeth é também o pulmão ao redor do qual vai crescer um novo bairro.

Londres atribuiu a uma área que até poucos anos estava povoada por descampados um novo código postal, o E20, que até agora só existia na ficção da popular novela 'EastEnders', da emissora 'BBC'.

Em novembro do ano passado, os cerca de 2.800 apartamentos onde viveram os atletas durante os Jogos começaram a ser alugados e vendidos a novos residentes, apesar dos planos de Londres irem além de ocupar a antiga Vila Olímpica.

Em 2030, a autoridades da cidade esperam que tenham sido construídas 10 mil novas casas na região, que está dividida em cinco distritos, um ambicioso plano urbanístico com o qual a cidade pretende descongestionar um mercado imobiliário cujos preços dispararam nos últimos anos. EFE

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